Faça aqui uma busca do que você quer

Mostrando postagens com marcador batista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador batista. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Filhos Rebeldes

FILHOS REBELDES

 

“Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomaram conselho, mas não de mim!...”

(Is. 30:1a RC)

 

01. Qual o significado da palavra rebelde?

02. O termo rebelde tem, dentre outros, o significado de teimosia, indomabilidade.

03. No versículo acima o Senhor fala sobre filhos rebeldes, isto é, filhos teimosos, filhos que não se deixam domar e guiar pelo Pai.

04. E, ao falar sobre isso, o Senhor profere um “ai” – uma interjeição de dor que indicava que algo de ruim lhes aconteceria.

05. Qual era o erro daqueles filhos de Deus?

06. O erro deles era essencialmente um: “deixar de ouvir os conselhos do Senhor – a Sua Palavra”.

07. No dizer de certo comentarista: “Judá agia como um bando de garotos rebeldes e tolos, que insistiam em jogar à sua maneira, esquecidos dos conselhos de Seu Pai”.

08. Haveria consequências. O “ai” indica isso, e o contexto do versículo mostra quais seriam essas conseqüências.

09. Mas havia também solução. A mesma está narrada no versículo 15: “Porque assim diz o Senhor JEOVÁ, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na confiança, estaria a vossa força, mas não a quisestes.”

10. A nota final é uma nota triste: “... mas não a quiseste”. Eles rejeitaram, mas a solução seria a conversão a Deus e o repouso confiante em Seu poder. Deixar de lado a teimosia e voltar-se para Deus, confiantes em Seu poder para os guiar e os fazer mais que vencedores sobre quaisquer circunstâncias.

11. Será que existe rebeldia entre os filhos de Deus hoje?

12. Infelizmente a resposta é sim!

13. Somos mestres em deixar de ouvir (atender) os conselhos do Senhor, que estão em Sua Palavra – a Bíblia!

14. Muitas vezes nós estamos no erro, sabemos que estamos no erro e insistimos em continuar no erro.

15. Tecemos as nossas considerações, damos as nossas desculpas tolas, enganamos as nossas consciências e continuamos no erro.

16. Querem alguns exemplos?

a.    Um deles pode ser o erro de deixar de atender os conselhos do Senhor, expostos em Sua Palavra, no que respeita à nossa fala. Quais são os conselhos do Senhor a esse respeito? Com base Efésios 4.29, vemos que

 

                                  i.    nossa fala não deve ser repugnante como um peixe podre e, dentre outras coisas, não devemos falar palavras obscenas; não devemos ficar fofocando por aí; não devemos mentir...

                                ii.    devemos nos ocupar em falar aquilo que seja útil na promoção da edificação;

                               iii.    nossa fala deve ser repleta de palavras que ministrem graça.

 

Agora pensemos: em tese, no geral, na coletividade (como povo de Deus) agimos assim como o Senhor orienta? E individualmente; você age assim?...

 

b.    Outro exemplo pode ser O erro de deixar de atender os conselhos do Senhor, expostos em Sua Palavra, no que respeita às contendas e inimizades.

 

                                  i.    Em Gálatas 5.19ss. vemos que entre as obras da carne estão a contenda (porfia) e a inimizade.

                                ii.    Esses pecados são destruidores da fraternidade cristã e podem fazer o corpo (a igreja local) adoecer de uma forma tal que venha a quase perecer (Exemplo do que acontecia no Porto Meira anos atrás)

                               iii.    O que Jesus diz acerca disso?

1.    Jesus diz que não devemos andar na carne, e sim no espírito.

                               iv.    Qual é o “novo mandamento” que Jesus nos deixou? "Amar..."

1.    Pois contenda e inimizade ou contenda que gera inimizade é o oposto exato do amor...

2.    Se você não amar, mesmo que também não contenda e nem crie inimizade, ainda assim você está descumprindo o que Jesus mandou. Mas se você, além de não amar, contender e criar inimizade, você não só não está cumprindo como está praticando o oposto exato daquilo que Jesus ordenou.

 

c.    Ainda outro pode ser o erro de fazer determinadas coisas com a motivação errada. Em Mateus 6, nos versos iniciais, temos um bom exemplo do que é fazer as coisas pela motivação errada.

d.    E há vários outros erros, registrados, por exemplo, em Gálatas 5 e colossenses 3, alguns dos quais até nos recusamos a crer que existem na igreja.

17. Bem, temos falado dessas coisas como erros, porém, mais que erros, elas são pecados, transgressões à lei de Deus.

18. Repetindo:

a.    Será que existe rebeldia entre os filhos de Deus hoje?

b.    Infelizmente a resposta é sim!

c.    Somos mestres em deixar de ouvir (atender) os conselhos do Senhor, que estão em Sua Palavra – a Bíblia!

d.    Muitas vezes nós estamos no erro (pecado), sabemos que estamos no erro (pecado) e insistimos em continuar no erro (pecado).

e.    Tecemos as nossas considerações, damos as nossas desculpas tolas, enganamos as nossas consciências e continuamos no erro (pecado).

19. Mas o que diz o nosso texto inicial?

20. Ele diz: “Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomaram conselho, mas não de mim!...”

21. E, além dele, Gálatas 6.7 nos diz: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”

22. Há solução? Felizmente a resposta é sim! E a solução continua a mesma: conversão a Deus e o repouso confiante em Seu poder. Deixar de lado a teimosia e voltar-se para Deus, confiantes em Seu poder para nos guiar e nos fazer mais que vencedores em quaisquer circunstâncias.

 

 

Que Deus nos abençoe!

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

IBMuqui – Abril de 2017

domingo, 10 de abril de 2016

ALEGRIA NO SENHOR

ALEGRIA NO SENHOR

clip_image002

 

 “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” (Filipenses 4:4 RA)

 

     1.    Laren Spear, citado por Moysés Marinho de Oliveira em “Manancial de Ilustrações”, traz-nos a seguinte reflexão:

 

Num de seus livros, o renomado naturalista John Muir dedica um capítulo ao melro. Ele afirma que, de todos os pássaros das montanhas, nenhum o alegra tanto como este. Os melros, pássaros alegres e corajosos, procuram as mais frias áreas, onde regatos cristalinos e cascatas são encontrados. Mesmo no escuro, no inverno, seus gorjeios são ouvidos sem uma nota de tristeza. Muitos cristãos têm aprendido a viver nesse espírito. Nossa fé e nossa alegria são constantemente testadas em situações difíceis. Através de nossas palavras e dos nossos rostos revela-se a exata medida de nossa fortaleza espiritual.

 

2.    Será possível ao ser humano manter um espírito contínuo de alegria?

3.    Muitos diriam que não, citando até, para justificar sua resposta, um grande número de acontecimentos que acometem o ser humano no decorrer de sua vida, e que se constituem em interruptores da alegria.

4.    No entanto, Paulo, mais do que exorta, manda aos crentes filipenses (e a nós) que sejam alegres “sempre”.

5.    Como será isso possível?

6.    O segredo se encontra na expressão “no Senhor”.

7.    Só quem está no Senhor pode ter alegria contínua. E o próprio Paulo era um exemplo disso.

8.    Um homem chamado Braune, citado por Champlim no volume 5 de O N. T. Int. V. por V., comentando essa ordem de Paulo, disse:

 

Essa reiterada exortação se torna tanto mais notável quando nos lembramos que Paulo, ao escrever ou ditar esta epístola, estava com o braço direito acorrentado ao braço de um soldado romano, ou que, mesmo que assim não fosse, era prisioneiro sob a vigilância constante de uma sentinela que nunca o abandonava.

 

9.    E o próprio Paulo, comentando aos coríntios sobre seus sofrimentos, disse que em muitos momentos ele fora contristado, mas não perdera a alegria. E nem podia, pois essa alegria é um dos aspectos do fruto do Espírito que habita no crente (Gálatas 5:22).

10. Independentemente da circunstância, no Senhor o crente tem alegria.

11. Se ele é crente de fato e permanece de fato no Senhor, isto é, se ele está unido a Cristo e o tem como Senhor de sua vida e lhe é fiel, ele tem alegria incondicional.

12. O profeta Habacuque assim se expressou:

 

Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. (Habacuque 3:17-19 RA)

 

13. Jesus, nas horas que precederam sua traição e crucificação, ofereceu a seus discípulos sua alegria e paz:

 

...mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:26-27 RA)

 

Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo. (João 15:11 RA)

 

14. O que tem perturbado você e lhe arrebatado a alegria? Você tem passado por alguma circunstância que, parece, quer lançar-lhe para baixo de um jeito que tornará difícil manter a alegria?

15. Se sim, então ore! Coloque esse problema diante do Senhor com fé e sinceridade, mas não pense em perder a alegria.

16. Não deixe que sua alegria dependa das circunstâncias externas. Sua alegria deve ser “no Senhor”. Mantenha a sua fé em Deus. A verdadeira fé não pode ficar prostrada pelo confronto com a dureza da vida.

17. A única coisa que pode abalar sua alegria é uma vida cristã deficiente.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

prwalmir@hotmail.com

sexta-feira, 8 de abril de 2016

CUIDADO COM O QUE VOCÊ FALA

CUIDADO COM O QUE VOCÊ FALA

 

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Efésios 4:29 RC)

 

1.    Um irmão muito preocupado com seu temperamento, procurou ajuda com o pastor. - "Pastor, o que devo fazer quando estou dirigindo e fico nervoso, com vontade de xingar os outros motoristas?" O pastor coçou a cabeça e respondeu: - "Antes de mais nada, você deve tirar do carro aquele adesivo "Jesus te Ama"

2.    "Não há espelho que melhor reflita a imagem do homem que suas palavras". (Luiz Vives)

3.    "Conhecemos um pássaro pelo seu canto, e um homem, pelas suas Palavras". (Paulo E. Holdcraft)

4.    "Você pode se lamentar muitas vezes por por ter pronunciado uma palavra indelicada, mas nunca por ter pronunciado uma palavra bondosa" - Bert Estabrook

5.    Uma das exortações que se encontra em abundância na Palavra de Deus é a exortação para que o crente não continue na prática dos antigos costumes.

6.    Das tentações o crente nunca estará, nesta vida, livre, mas ele pode oferecer resistência e vencer às tentações ao invés de ceder às mesmas. Tiago diz que se o crente resiste ao diabo, este foge dele (4:7), e que este crente que suporta com perseverança a provação é bem-aventurado e aprovado por Deus (1:12).

7.    Uma das tentações pela qual o crente é assediado é a tentação de pecar com a língua. Deus deu ao homem a capacidade de falar, e o homem desenvolveu a capacidade de falar o que não deve.

8.    Na Bíblia encontramos várias exortações a respeito do pecar com a língua. Dentre elas:

 

“Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano;” (1 Pedro 3:10 RC)

 

“Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.” (Tiago 1:26 RC)

 

“Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.” (Tiago 3:5-6 RC)

 

“Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.” (Colossenses 3:8 RC)

 

9.    E também o nosso texto inicial é um exortação. Ele nos diz três coisas:

 

I. Não devemos falar palavras torpes

 

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe...”

 

1.    Torpe = “desonesto; infame; repugnante; nojento; obsceno; indecente; vil”

2.    A palavra grega utilizada é saproz. Essa palavra no original significa: “podre, decadente”, e era usada para indicar peixe, carne ou vida vegetal estragados.

3.    Figuradamente então, indica palavreado mau, corrupto, imoral.

4.    Não se trata apenas de palavras obscenas;

a.    uma fofoca também é um “peixe podre”;

b.    uma mentira também é um “peixe podre”;

c.    uma palavra carregada de ira também é um “peixe podre”;

d.    um palavreado sempre ‘acusativo’ também é um “peixe podre”;

e.    usar a língua para, constantemente, reclamar, também é um “peixe podre”;

f.     palavras precipitadas podem ser um “peixe podre”;

g.    até mesmo algumas palavras certas mas no lugar completamente errado, onde e no momento em que elas não podem transmitir graça e edificação, podem ser um “peixe podre”.

5.    Temos que ser sábios no falar. Digo sábios não no sentido de termos um palavreado difícil, e sim no sentido de sabermos o que falar, e onde e quando falar; também no sentido de saber ouvir para depois falar. Provérbios 18:13 diz que “Quem responde antes de ouvir mostra que é tolo e passa vergonha.” (BLH), e alguém já disse que não foi à toa que Deus nos deu uma boca só, mas dois ouvidos.

 

II. Nossa fala deve ser útil na promoção da edificação

 

“...mas só a que for boa para promover a edificação...”

 

1.    Não só as palavras, mas a vida inteira de um crente deveria visar a edificação e o benefício alheios.

2.    As nossas palavras devem ter o objetivo de ajudar as pessoas e fazê-las crescer ou vencer um obstáculo, e não de desanimá-las.

3.    Essa palavra que edifica pode vir em algum momento em forma de exortação e em outro em forma de consolo e encorajamento. O tempo e o lugar é que vão nos indicar se uma determinada palavra será boa ou ruim, será edificante ou prejudicial.

4.    Um homem chamado Faucett disse que “nossas palavras deveriam ser quais pregos fincados em lugar seguro, palavras que se adaptam ao tempo presente da pessoa com quem falamos no presente”.

5.    Para sermos edificantes em nossas palavras é necessário que desenvolvamos o hábito de pensar. Temos que pensar em

a.    o que queremos dizer,

b.    por que queremos dizer,

c.    com que objetivo queremos dizer.

6.    Eu conheço irmãos que “não levam desaforo pra casa”; mas se eles levassem e pensassem em palavras que exortariam acerca daquele desaforo sofrido, com o objetivo não de “responder à altura”, mas de ajudar o desaforado a enxergar o erro que comete e a consertar-se, e dissessem essas palavras à pessoa no tempo e lugar certo, eles seriam edificantes em suas palavras. Quando isso não acontece, o desaforado e o que sofreu o desaforo mas não o “levou para casa” acabam cometendo o mesmo erro: o de não contribuir para a edificação um do outro.

 

III. Nossa fala deve ser repleta de palavras que ministrem graça

 

“...só a que for boa...  para que dê graça aos que a ouvem.”

 

1.    A própria edificação, comentada acima, é uma graça.

2.    Qualquer palavra que confira algum favor, algum bem espiritual é bem vinda.

3.    Um consolo, uma reprimenda, um encorajamento, uma correção, bem aplicados, com amor e no momento certo, é sempre bem vindo.

4.    Para cada encontro com o nosso próximo deveríamos ter uma palavra transmissora de graça para aplicarmos conforme a ocasião nos permita. Isso é bom e agradável aos olhos do Senhor.

 

Concluindo

 

1.    O nosso palavreado precisa ser rico. Não rico de palavras difíceis e de perfeita concordância verbal, e sim, rico por ser edificante, transmissor de graça e não repugnante e afastador como um peixe podre.

2.    A nossa língua é um fantástico órgão que Deus nos deu, mas pode ser altamente destrutivo se não o colocarmos sob o controle do Espírito de Deus.

3.    Vamos fazer isso diariamente, em nome de Jesus! Amém!

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

sexta-feira, 3 de abril de 2015

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM... O QUE RELEMBRAR?


FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM... O QUE RELEMBRAR?

 

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.  Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.” (1 Coríntios 11:23-25 RC)

 

1.    Fazei isto... "em memória de mim"

2.    O termo grego para "em memória" é anamnhsiv (anamnesis). "ANA" = trazer de novo e MNESIS = memória – "trazer de novo à memória"

3.    "Tragam de novo à memória", é o que disse Jesus; e de novo... de novo... de novo... "todas as vezes que o fizerdes".

4.    A palavra hebraica, no Antigo Testamento, para Memorial, é zikkaron, e um zikkaron serviria para o povo de Israel lembrar-se dos atos de Deus para com ele no passado, mas não uma lembrança qualquer, um mero "pensar", e sim um sentimento de participação com as gerações passadas através dos atos históricos de Deus. Sendo assim, a Ceia do Senhor é uma ocasião solene e propícia para a igreja sentir a participação de todos os membros com Jesus em sua morte. Na Ceia não estamos simplesmente pensando que um dia Jesus morreu por nós, mas estamos também nos colocando lá, juntamente com ele, na cruz – "todos que fomos batizados (mergulhados) em Cristo Jesus fomos batizados (mergulhados) em sua morte... fomos, pois, sepultados juntamente com ele na sua morte..." (Romanos 6)

5.    Então estamos aqui hoje para "trazer de novo à memória", porém, nos colocando lá também, juntamente com Cristo. O Senhor morreu por nós e nós morremos juntamente com Ele e também juntamente com Ele ressuscitamos para uma novidade de vida.

6.    Então vamos recordar algumas coisas que aprendemos nas Escrituras:

 

I. TEMOS UM SENHOR – SOMOS SERVOS E NÃO SENHORES

 

1.    Parece que algumas vezes nos esquecemos disso, e, então precisamos fazer uma "anamnese", isto é, "trazer de novo à memória" que somos servos e não senhores.

2.    Irmãos "normais" às vezes se esquecem disso;

3.    Pastores às vezes se esquecem disso...

4.    João, em sua terceira carta, fala de um tal Diótrefes, que queria, na igreja, ter a primazia, isto é, ser o primeiro, ser obedecido, mandar e desmandar...

5.    Obviamente que precisa haver, na igreja, uma relação de respeito à função que cada qual ocupa – o pastor deve ser respeitado como tal, o diácono deve ser respeitado como tal, os ministros e líderes de departamentos devem ser respeitados com tais, mas isso visando ordem e organização para que o trabalho seja melhor realizado... nenhum destes é senhor dos demais, e nenhum destes pode abusar de sua função como se ela lhe desse algum poder para isso. Só há um Senhor: JESUS.

6.    No Novo Testamento encontramos dezenas de textos para mostrar que Jesus é O Senhor, mas nos bastam três:

 

FILIPENSES 2.4-11: “4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. 5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (RC)

 

Jesus tornou-se servo, mas agora é, novamente, SENHOR...

 

APOCALIPSE 17.12-14: “12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. 13 Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.” (RC)

 

APOCALIPSE 19.11-16: “11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. 12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. 13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 14 E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. 15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. 16 E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” (RC)

 

7.    O termo Senhor nestes e em muitos outros texto é kuriov (kurios) e significa aquele a quem uma pessoa ou coisa pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão” (BO 3.0 – SBB)

8.    Nós pertencemos a Jesus! Somos povo de sua propriedade exclusiva! Ele tem (ou deveria ter) poder de decisão sobre nós. Em muitas coisas em nossa vida quem deve decidir não somos nós, e sim o Senhor. Romanos 6 nos diz que somos servos, “... ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça...". De qualquer forma somos servos. O "livre arbítrio" é, no mínimo, relativo. Quando decidimos nós mesmos, contrários à vontade de Jesus, estamos sendo servos do pecado. Dizemos que Jesus é o nosso Senhor, mas quem é que decide por nós? Deus alertou a Caim sobre o que ele estava para fazer, e Deus lhe disse que ele deveria dominar o seu desejo, mas Caim não ouviu Deus, resolveu agir por si próprio e matou a seu irmão Abel. Quem é que decide por nós?

a.    Quem é que decide por você sobre como você vai tratar aqueles que se comportam como seus inimigos?

b.    Quem é que decide por você sobre como você vai agir em uma situação em que o mais correto, para quem serve a Jesus, seria renunciar alguma coisa que lhe é muito "cara"" ou querida"? Um emprego, um(a) namorado(a), dinheiro, fama, poder, carreira, conforto...

c.    Quem é que decide por você sobre como você vai tratar as pessoas: um funcionário, um patrão não muito legal, as pessoas que são atendidas por você através de seu trabalho (principalmente se você é funcionário público no Brasil);

d.    Quem é que decide por você sobre a quem amar, com quem ter comunhão, se você vai ou não contribuir para a causa do Senhor...

e.    Enfim, quem é que decide por você em todas as situações em que o honrar ou não a Jesus está em jogo?

9.    Quem é que decide por nós? Circunstâncias? Situações? Nós mesmos? Ou Jesus, de quem dizemos ser nós os servos e Ele o Senhor?

10.  Participar da Ceia do Senhor, portanto, deve nos fazer recordar que não somos de nós mesmos. Se “fomos comprados por bom preço” (1Co. 6.20), então somos daquele que nos comprou, de Jesus, e se dele somos a ele pertence e deve ser concedido o poder de decisão sobre as nossas questões.

11.  Mas também devemos recordar que:

 

II. ESSE SENHOR SE FEZ CARNE POR NÓS, HABITOU ENTRE NÓS PARA SOFREU AS NOSSAS DORES E MORREU POR NÓS.

 

1.    O Senhor se fez carne. Vemos isso em João 1.14: "O Verbo se fez carne"

2.    Em Jesus Deus se fez carne.

3.    Ora, Deus não é "carne", sabemos disso! Deus é Espírito! À mulher Samaritana, em João 4, Jesus disse, dentre outras coisas, que "Deus é Espírito..."

4.    Mas, em Jesus, "Deus se fez carne". Ora, Deus não deixou de ser Deus, mas tornou-se "Deus em carne humana".

5.    O Verbo, que, conforme lemos no verso 1 de João 1, "era" desde o princípio e que estava com Deus e que era o próprio Deus, "transforma-se, agora, num evento temporal, num ponto da história, limitado à circunstância do tempo... Ele, através de quem toda a criação ganhou existência, torna-se, agora, uma criatura finita". Ele continuou 100% Deus, mas também tornou-se 100% homem. O infinito sujeitou-se à finitude, o Eterno conformou-se ao tempo, o Sobrenatural reduziu-se ao natural, o Verbo preexistente esvaziou-se de Sua glória divina tornando-se homem e tomando o lugar de servo; a Majestade Divina foi encoberta pela carne.

6.    E ele fez isso por nós! Ele não fez isso por alguma necessidade Sua própria, mas por uma necessidade nossa!

7.    Deus, no Antigo Testamento, havia feito muitas promessas de demonstrar misericórdia a nós através de um varão para isto destinado. E quem dentre os homens poderia ser esse varão? Ninguém!!! E, por isso e para isso, Jesus se fez carne, para confirmar as promessas de Deus em nosso favor.

a.    Cristo se fez carne para destruir as obras do diabo, derrotar, como homem, a satanás... “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 João 3:8 RA) / “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,” (Hebreus 2:14 RA)

b.    Cristo se fez carne para, na carne, nos dar exemplo de uma vida santa, consagrada a Deus.

c.    Cristo se fez carne e habitou entre nós para ser o portador de uma nova aliança entre nós e Deus...

8.    O Verbo Divino humilhou-se a Si mesmo por nós.

9.    Ma, mais ainda: O Senhor habitou entre nós e sofreu as nossas dores.

10. Vemos isso no mesmo João 1.14.

11. Jesus "armou tenda" entre nós.

12. Isso nos faz lembrar que Deus uma vez já "armou tenda" entre seu povo, porém de forma apenas "gloriosa", "Majestosa". Em Êxodo 25 Deus dá instruções a Moisés sobre algumas coisas para o povo fazer, dentre elas, construir um tabernáculo para que Ele – Deus – pudesse habitar entre eles. Em êxodo 40, depois de o tabernáculo ficar pronto, lemos que "uma nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo".

13. Em Cristo, Deus novamente "armou tenda" ou "tabernaculou" entre nós. Porém, desta vez, além de glória, houve humilhação e sofrimento. Deus, em Cristo, sofreu as NOSSAS dores. Vimos isso de forma profética em Isaías 53.1-7, profecia já cumprida.

14. E mais: O Senhor morreu por nós.

15. Vemos isso em 1 Coríntios 15.3

16. Cristo morreu por nós para sancionar, tornar legal o testamento divino favorável a nós.

17. Veja Hebreus 9.16-17: “Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador.”

18. A morte de Cristo foi vicária, isto é, substitutiva, em nosso lugar, e satisfez a justiça divina que exigia a nossa condenação. A morte de Cristo foi um ato Redentor.

19. Esse SENHOR, o nosso SENHOR, se fez carne, habitou entre nós, sofreu as nossas dores e morreu por nós.

20. O Salmista que escreveu o Salmo 126 louva a Deus dizendo "Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres". "Estamos alegres! Estamos tomados por uma grande euforia! O nosso coração está cheio de júbilo! Estamos como que sonhando!...". Por que? "É porque o nosso Senhor fez grandes coisas por nós!". Em que o Salmista estava pensando? O que ele estava recordando? Os versos iniciais nos dizem que ele estava recordando o fato de Deus ter trazido de volta a Sião aqueles que estavam em cativeiro – Uma situação muito, muito, muito ruim, muito difícil, mas puramente humana, inteiramente restrita a esta vida. Ora, meus amados irmãos, de quão maior cativeiro o nosso Senhor, pelo fato de ter-se feito carne, ter habitado entre nós, sofrido as nossas dores e morrido por nós nos livrou! Um cativeiro não restrito a essa vida. Nosso júbilo e nossa dedicação então devem ser muito, muito, muito maiores.

21. A celebração da Ceia do Senhor nos traz isso à memória.

 

III. ENTÃO, NÓS TEMOS UM SENHOR, ESSE SENHOR SE FEZ CARNE, HABITOU ENTRE NÓS, SOFREU AS NOSSAS DORES E MORREU POR NÓS. MAS, TAMBÉM DEVEMOS NOS LEMBRAR, ESSE SENHOR RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA.

 

1.    Assim lemos em Atos 2.32-36: "Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas deste fato. Exaltado à direita de Deus, Ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vós agora vedes e ouvis. Porquanto, Davi não foi elevado aos céus, mas ele mesmo declarou: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que Eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés’. Sendo assim, que todo o povo de Israel tenha absoluta certeza disto: Este Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Messias!”

2.    O dia de Pentecostes havia chegado.

3.    Os apóstolos de Jesus estavam todos reunidos em um mesmo lugar em Jerusalém, quando Jesus cumpre a promessa que ele lhes fizera sobre a vinda do Espírito Santo.

4.    E o Espírito Santo se manifestou a eles de uma maneira espetacular, conforme vemos nos versos 1-13.

5.    Alguns se maravilharam e outros se puseram a zombar, diante do quê Pedro prega um sermão ousado e tremendamente revelador. E nesse sermão ele fala sobre o acontecimento mais importante da história da humanidade: a ressurreição de Jesus, o Messias prometido, o Cristo.

a.    Ele disse: Israelitas, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, homem aprovado por Deus diante de vós por meio de milagres, feitos portentosos e muitos sinais, que Deus por meio dele realizou entre vós, como vós mesmos bem sabeis, este homem vos foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; mas vós, com a cooperação de homens perversos, o assassinaram, pregando-o numa cruz. Contudo, Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse. (Atos 2.22-24 KJA)

b.    Ele também mostrou que Davi profetizara sobre a ressurreição do Cristo, Jesus: Caros irmãos, concedei-me a licença de falar-vos com toda franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje. Todavia, ele era profeta e sabia que Deus lhe prometera sob juramento que colocaria um dos seus descendentes em seu trono. Antevendo isso, profetizou sobre a ressurreição do Cristo, que não foi abandonado no sepulcro e cujo corpo não sofreu decomposição. (Atos 2.29-31 KJA)

c.    E depois disse: Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas deste fato. Exaltado à direita de Deus, Ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vós agora vedes e ouvis. Porquanto, Davi não foi elevado aos céus, mas ele mesmo declarou: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que Eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés’. Sendo assim, que todo o povo de Israel tenha absoluta certeza disto: Este Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Messias!” (Atos 2.32-36 KJA)

6.    A ressurreição de Jesus é o fato mais importante da história da humanidade.

a.    Sem ela as Escrituras se tornariam inválidas, apócrifas.

                                  i.    Isso seria assim porque as Escrituras profetizavam essa ressurreição.

1.    No Salmo 22 Davi fala claramente sobre o triunfo do Messias.

2.    O capítulo 53 de Isaías fala sobre o sofrimento e morte (sepultura) do Messias, mas fala também sobre sua glória, sobre ver o trabalho de sua alma.

3.    E o evangelista Lucas registra as palavras do próprio Jesus, depois de ressuscitado: “Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos.”(24:46)

b.    Sem ela não haveria perdão de pecados.

                                  i.    “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” (I Co. 15:17)

c.    Sem ela não haveria a justificação.

                                ii.    “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”(Rm.4:25) “Quem nos condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.” (Rm.8:34)

d.    Sem ela não haveria esperança para a eternidade.

                               iii.    “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (I Co.15:19)

e.    Sem ela a nossa pregação, e a própria fé, seriam vãs, inúteis.

                               iv.    “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (I Co.15:14)

f.     Todo o Evangelho está firmado sobre a ressurreição; se ela não tivesse acontecido o evangelho cairia por terra.

7.    Mas Jesus ressuscitou.

8.    Pedro caminha para o término de seu discurso de uma maneira enfática e confrontante. Ele enfatiza ousadamente: “Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel, que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”.

9.    Desta forma, com muita “insolência”, ele estava dando-lhes a entender:

a.    Vós o crucificastes; Deus o ressuscitou.

b.    Vós o desaprovastes e odiastes; Deus o amou e o recebeu.

c.    Vós o rejeitastes; Deus o pôs à Sua mão direita.

d.    Vós o lançastes no opróbrio, na cruz; Deus o glorificou por meio da ressurreição e glorificação.

e.    Vós o tratastes como um escravo; Deus o elevou à mais elevada honraria, pois acha-se à mão direita do Pai.

f.     Para vós ele não era o Senhor; mas agora ele é O Senhor universal.

g.    Tudo isso é verdade quanto a esse mesmo Jesus, a quem vós conhecestes, mas rejeitastes.

10. Pedro traspassa a alma de seus ouvintes com essas palavras, e muitos clamam, pedem, perguntam sobre o que fazer.

11. Eles não esperam que Pedro lhes faça um apelo insistente para que se convertam; eles é quem tomam a iniciativa de clamar por solução quanto à sua miséria espiritual.

12. E nós? Reconhecemos nossa miséria?

a.    Nós também matamos o Cristo!

b.    Nós também o crucificamos!

c.    A Bíblia diz que ele morreu por todos, e, sendo assim, todos somos responsáveis por sua morte.

13. Mas ele não ficou morto, ele ressuscitou! E hoje nós podemos ir a ele e sermos grandemente beneficiados por este fato.

14. A ressurreição de Jesus é o fato mais importante da história da humanidade.

15. É esse fato, planejado na eternidade, e ocorrido na história, no tempo, que propicia a nós oportunidade de sermos reconciliados com o Criador, com Deus, e gozarmos de todas a bênçãos que acompanham essa reconciliação, e que nós havíamos perdido.

16. Quando celebramos a Ceia do Senhor, devemos trazer isso também à nossa memória.

 

Concluindo

 

1.    Temos um Senhor – Somos servos e não senhores;

2.    Esse Senhor se fez carne, habitou entre nós, sofreu as nossas dores e morreu por nós;

3.    E esse Senhor Ressuscitou ao terceiro dia.

4.    Quando celebramos a Ceia do Senhor trazemos essas lembranças à memória.

5.    E também devemos nos lembrar que tudo Ele fez *por nós*.

6.    Diante disso, qual deve ser a nossa reação?

7.    A resposta é simples: "devemos nos dar àquele que se deu por nós", devemos "nos apresentar a ele em sacrifício *vivo*..."

8.    Se Deus, na Pessoa do Filho, se fez carne, habitou entre nós, sofreu as nossas dores e morreu por nós, o mínimo que podemos fazer é viver por ele e por sua causa; devemos viver de forma tal para ele que seja também nossa a expressão de Paulo "Não sou mais eu quem vivo, mas Cristo vive em mim..."

9.    Nada que fizermos poderá ser considerado grande demais, como bem se expressou o atleta inglês C. T. Studd: "Se Jesus é Deus e morreu por mim, nenhum sacrifício meu por ele é grande demais". Isaac Watts também expressou a mesma verdade quando escreveu: "Amor tão admirável e sublime requer meu coração e minha vida, tudo o que tenho e sou".

10. Tem sido essa a nossa reação?

11. Quero desafiar você nesta manhã a decidir-se por reagir assim diante de tal amor e sacrifício; quero desafiar você a se dar mais, e mais, e mais, e mais... por Cristo e pela causa de Cristo, considerando que nada é custoso demais diante daquilo que Cristo fez por você.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

prwalmir@hotmail.com

Primeira Igreja Batista em Muqui

05 de Abril de 2015 – Culto da Ressurreição / celebração da Ceia do Senhor