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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Conselhos Práticos Sobre a Palavra de Deus

CONSELHOS PRÁTICOS SOBRE A PALAVRA DE DEUS

 

1.   Comemoramos hoje, segundo domingo de Dezembro, o dia da Bíblia.

2.   Rui Barbosa, citado pelo Pr. Israel Belo em uma de suas reflexões, falando sobre a Bíblia, disse: “Se eu coloco a Bíblia abaixo de todos os livros, ela é a que mantém todos eles; se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é o coração desses livros; e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca”. É claro que qualquer pessoa poderia dizer isso de qualquer outro livro em que cresse, mas nós cristãos sabemos que essa é uma verdade que se aplica unicamente à Bíblia, a Palavra de Deus.

3.   Israel Belo escreveu:

 

A Bíblia é majestosamente maior que a razão humana, mas nunca lhe nega, e maior que as civilizações, às quais há milênios prega.

 

A Bíblia é atual, porque nós, seus leitores, somos sempre os mesmos, com nossas buscas incessantes e nossos gestos de generosidade e também com nossa maldade capaz de ódios massacrantes.

 

A Bíblia é valiosa porque não nos protege quando pecamos, mas nos acusa, e não nos desdenha quando confessamos, mas nos escancara o perdão sob o qual nossa alma repousa.

 

A Bíblia é extraordinária porque, quando percorremos suas páginas com sinceridade, vislumbramos que, mesmo quando fala por meio de um grito pavoroso, Deus não se omite porque é imutavelmente amoroso, tanto quando corrige e exige e também quando absolve e envolve.

 

A Bíblia é perfeita no que diz, mesmo naquilo que não concordamos. Ela nos muda, para melhor, quando a amamos.

 

A Bíblia é inesgotável, como se a cada momento a nossa necessidade descobrisse e em todos os instantes a suprisse, instruindo-nos na sabedoria de Deus que não passa e nos confortando com a sua maravilhosa graça.

 

A Bíblia é pequena, irrelevante, superada, sem valor e sem importância, um livro como qualquer outro, apenas numa circunstância: quando é transformada em objeto que decora uma mesa ou uma estante, não uma palavra viva e exuberante.

 

4.   George Muller disse certa vez acerca da Bíblia:

 

“O vigor de nossa vida espiritual está na proporção exata do lugar que a Bíblia ocupa em nossas vidas e em nossos pensamentos. Faço esta declaração solenemente, baseado na experiência de cinquenta e quatro anos. Nos primeiros três anos após minha conversão, negligenciei a Palavra de Deus. Mas desde que comecei a pesquisá-la diligentemente tenho sido maravilhosamente abençoado. Já li a Bíblia toda cem vezes, e sempre com maior deleite. Cada vez se me apresenta um livro novo. Grande tem sido a bênção recebida do seu estudo seguido, diligente e cotidiano. Considero perdido o dia em que não me detive a meditá-la”.

 

5.   Na Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, a nossa Declaração Doutrinária, lemos acerca da Bíblia:

 

A Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana.

É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens;

Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo.

Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus.

Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.

Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.

A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrinas e a conduta dos homens.

Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.

 

6.   E constam lá todos os textos bíblicos que embasam essa declaração.

7.   Então hoje vamos refletir tendo em mente a Bíblia, a Palavra de Deus. Mais precisamente, vamos pensar em alguns conselhos práticos sobre a Palavra de Deus.

8.   Vamos ao primeiro:

 

I.             CONHEÇA A PALAVRA DE DEUS

 

1.   É imprescindível que o servo de Deus se preocupe em conhecer a Palavra de Deus.

2.   Pelo menos duas razões podem ser apresentadas para isso, e essas duas já nos são suficientes.

a.   A Primeira razão é que na própria Palavra de Deus nós encontramos exortações para que a conheçamos. Citando só algumas:

                                  i.    Ao grande Josué, sucessor de Moisés, Deus disse: “Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.” (Josué 1:8 RC)

                                ii.    Aos Saduceus, que não acreditavam na ressurreição, Jesus disse em certa ocasião: “Errais não conhecendo as Escrituras...” – Mateus 22.29

                               iii.    Paulo escreveu aos Efésios: “Não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor” – Efésios 5.17

                               iv.    A ordem de Jesus para ir a todo o mundo pregando o evangelho, fazendo discípulos, inclui ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou, e obviamente, logicamente, se assim o é, inclui também, da parte do discípulo, aprender, conhecer aquilo que Jesus ensinou.

b.   E a segunda razão é que a Palavra de Deus é para nós, podemos assim dizer, um “baú” cheio de tesouros e riquezas que satisfarão as nossas necessidades diárias. Citando apenas alguns exemplos:

                                  i.    Ela é alimento que propicia o nosso crescimento na fé. Moody queria ser um homem de fé... e foi. Mas o foi depois de descobrir, pela própria Palavra que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. Então, ele que já orava pedindo fé, começou a estudar diligentemente a Palavra de Deus e tornou-se um grande homem de fé.

                                ii.    Ela é uma poderosa arma na guerra espiritual na qual estamos envolvidos. A Bíblia diz que nossa luta não é simplesmente contra carne e sangue, mas contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, e que, sendo assim, devemos nos revestir de toda a armadura de Deus, e nessa armadura está inclusa a Sua Palavra, que é descrita como sendo a “espada do Espírito”, ou “a espada que o Espírito usa”.

                               iii.    A Palavra de Deus é fonte de esperança e consolo nos momentos de aflições; até mesmo no momento de nossa morte. Muita gente tem sido consolada, tremendamente confortada por saber, pela Palavra de Deus, por exemplo, que as aflições deste tempo presente não podem ser comparadas com a glória que em nós há de ser revelada e que “se este tabernáculo” se desfizer temos de Deus uma casa feita não por mãos, eterna, nos céus. Diz-se de um soldado que sempre pregava com muita convicção a Palavra de Deus para seus companheiros, que numa certa ocasião ele foi mortalmente ferido em batalha; e ali ferido, pouco antes de morrer, um soldado lhe perguntou sobre quais eram as suas convicções naquele momento, ao que ele respondeu: “Estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

                               iv.    A Palavra de Deus revela para nós uma direção e orientação divina, um discernimento para caminharmos pela vida em retidão. “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e Luz para os meus caminhos”, declarou o Salmista. E este mesmo Salmista orou assim: “ordena os meus passos na Tua Palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma”

3.   Howard B. Orbon contou a seguinte história: “A primeira oportunidade que tivemos para visitar uma caverna foi durante uma viagem de férias. Enquanto estávamos de pé, observando as formações rochosas embebidas de água, o guia explicou-nos que a formação das rochas começou há muitos séculos com o gotejar das águas. Ele nos disse também que a vegetação verdejante, que crescia nas paredes da caverna, só apareceu depois de ser instalada ali a luz elétrica. O guia desligou então o interruptor e a caverna ficou completamente em trevas. A mais densa escuridão que já vimos. A seguir, acendeu uma vela e novamente pudemos enxergar. Todas as trevas daquela caverna não puderam prevalecer contra a luz de uma vela.

4.   Depois Orbon continuou escrevendo a seguinte reflexão com base em sua experiência: A fé radiante e inabalável teve sua origem já há muitos séculos passados. Os cristãos de todas as épocas testificam que uma nova vida brota nos lugares mais sombrios, quando expostos à luz da Palavra de Deus. É uma certeza inabalável da fé cristã que Deus estabeleceu a sua Palavra como a luz do mundo, e não há trevas escuras o bastante para prevalecerem contra ela.

5.   Sendo assim, conheça a Palavra de Deus; não poupe esforços nesse intento. Esse é o primeiro conselho prático.

6.   E o segundo conselho prático pode ser:

 

II.            CREIA NA PALAVRA DE DEUS

 

1.   Porque de nada adianta conhecermos se não crermos, não é verdade?

2.   Em Atos 28 encontramos Paulo em Roma, prisioneiro por causa do evangelho, mas em uma espécie de prisão domiciliar. Ali em Roma alguns JUDEUS se reúnem em um determinado dia para Paulo lhes falar. Veja que interessante o texto para esse ponto de nossa reflexão hoje. Diz lá, a partir do verso 23, que Paulo lhes “... declarava com bom testemunho o reino de Deus, e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés quanto pelos profetas, desde pela manhã até à tarde. E alguns criam no que se dizia, mas outros não criam. E como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, dizendo: vai a este povo e dize: de ouvido ouvireis e de maneira nenhuma entendereis; e, vendo, vereis e de maneira nenhuma percebereis. Porquanto o coração deste povo está endurecido, e com os ouvidos ouviram pesadamente, e fecharam os olhos, para que nunca com os olhos vejam, nem com os ouvidos ouçam, nem com o coração entendam, e se convertam e eu os cure. Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles a ouvirão.”

3.   Ouviram, não creram, de nada lhes adiantou; a palavra foi reendereçada aos gentios.

4.   Em Hebreus 11 temos o relato de pessoas que creram; e porque creram, obedeceram; e porque creram e obedeceram deles foi dito que eram pessoas das quais o mundo não era digno; pessoas que agradaram a Deus porque creram, porque sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam, conforme diz a Sua Palavra; é necessário crer, conforme está escrito que os mundos, todo o universo, todas as coisas, pela Sua Palavra foram criados, de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

5.   Uma ocasião Jesus disse: “... se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia.” (João 12:47-48 RC)

6.   É preciso crer.

a.   É preciso crer que o EVANGELHO é o poder de Deus para a salvação, porque assim o diz a Palavra de Deus – Romanos 1.16

b.   É preciso crer que é Jesus quem tem as palavras de vida eterna e que ele é o Cristo, o filho do Deus vivo, porque assim o diz a Palavra de Deus – João 6.68

c.   É preciso crer que Ele, Jesus, é o Emanuel (Deus conosco) , porque assim o diz a Palavra de Deus – Mateus 1.23 e João 1.1

d.   É preciso crer que Ele, Jesus, é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, porque assim o diz a Palavra de Deus – João 1.29

e.   É preciso crer que é Jesus o caminho, a verdade e a vida e que ninguém vai ao Pai se não for por ele, porque assim o diz a Palavra de Deus – João 14.6

f.     É preciso crer que "em nenhum outro, a não ser em Jesus, há salvação" e que, debaixo do céu, "nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos", porque assim o diz a Palavra de Deus – Atos 4.12

g.   É preciso crer em toda a Palavra de Deus.

7.   É absolutamente necessário crer. Conhecer e crer. Então creia na Palavra de Deus. Esse é o segundo conselho prático.

8.   O terceiro pode ser:

 

III.          TENHA SUA COSMOVISÃO BASEADA NA PALAVRA DE DEUS

 

1.   Isaltino Gomes Coelho Filho disse algo muito importante sobre isso quando falou sobre “Uma Igreja Preparada para o Presente século”. Ele disse que é surpreendente a ênfase hermenêutica que tem tomado conta do meio dito cristão nos últimos tempos: “Uma visão afro da Bíblia”, “Uma visão homossexual da Bíblia”, “Uma abordagem feminista da Bíblia” e temas parecidos revelam uma perspectiva hermenêutica antropocêntrica. O homem posto no centro. A cultura humana interpreta a Bíblia. É fato que a revelação bíblica tem componentes culturais, foi expressa numa cultura, deve ser estudada e transmitida para outra cultura. Mas, embora possa ser veiculada em qualquer cultura, porque vem de Deus e se sobrepõe à cultura humana, a mensagem bíblica em geral e a cristã em particular não podem ser aprisionadas por cultura alguma. Em outras palavras: não podemos ter uma cosmovisão secular para interpretar a Bíblia. ELA deve interpretar nossa visão secular. Por isso que precisamos de uma cosmovisão bíblica.

2.   Então, que a Palavra de Deus seja “a lente” através da qual você enxergará esse mundo com todos os seus costumes e pensamentos, e não o contrário. Não é porque algo se tornou normal, plenamente aceito pela sociedade em geral que você também vai ter esse algo como normal e aceitável; você deve olhar através da “lente” da Palavra de Deus e não da “lente” do que é normal e aceitável na sociedade em geral.

3.   Então, tenha uma cosmovisão bíblica; meça todas as coisas, todas as práticas, todas as modas, todas as filosofias, pela Palavra de Deus. Esse é o terceiro conselho.

4.   O quarto conselho prático pode ser:

 

IV.          AME A PALAVRA DE DEUS

 

1.   O Salmista do Salmo 119, exclamou no verso 97: “Ah! Quanto amo a Tua lei!”.

2.   E depois acrescentou: “É a minha meditação em todo o dia”. Porque amo a Tua lei, medito nela todo o dia.

3.   Me vem à mente enquanto medito neste ponto deste estudo duas pessoas, duas mulheres. Uma delas foi minha professora de português e literatura há mais de trinta anos, dona Maria Lima. Como aquela mulher amava literatura! Se algum dos alunos puxasse assunto com ela acerca de algum livro de um dos clássicos escritores brasileiros, a dona Maria Lima “perdia o rumo” conversando com riqueza de detalhes sobre aquela obra literária. Parecia que ela estava lá dentro da história. Muitos anos depois encontrei outra mulher assim, numa viagem missionária. Não me recordo do nome dela, mas me recordo bem dela dizendo com uma enorme satisfação já ter lido todos os clássicos da literatura brasileira. Dava para perceber o amor, a paixão dessa mulheres por essas obras literárias.

4.   Pois bem, esse é o tipo de amor que precisamos ter pela Palavra de Deus, e esse parece ter sido o tipo de amor do salmista, um amor que o fazia debruçar-se sobre a palavra, a lei, para a estudar, para a contemplar com um “espírito tranquilo”, com contemplação e profundidade.

5.   Então ame a Palavra, pois só quem a amar vai querer refletir nela deixando que suas verdades penetrem em seu coração.

6.   Vamos ao conselho número cinco:

 

V.           OBEDEÇA A PALAVRA DE DEUS

 

1.   Jesus, no finalzinho de Mateus 7, fala sobre a importância de se obedecer; não só ouvir, mas obedecer. E Jesus faz uma comparação com o construir de uma casa. Quem ouve e não obedece é como quem constrói sua casa sobre a areia, sobre algo que não lhe imprime nenhuma firmeza para os momentos de intempéries. Mas quem ouve e obedece é como alguém que constrói a sua casa sobre a rocha.

2.   Tiago também fala sobre a importância de se obedecer à Palavra de Deus: “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural;  porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era.  Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tiago 1:22-25 RC)

3.   Quando obedecemos somos bem aventurados; quando obedecemos somos abençoados. Os discípulos de Jesus trabalharam a noite inteira na pescaria, sem pegar nenhum peixe. No outro dia, depois de recolherem as redes, Jesus os manda lançar as redes, ao que eles lhes dizem que passaram a noite inteira na pescaria sem nada pescar, mas que iriam obedecê-lo – “sob tua palavra lançaremos as redes” – e o fizeram, e pegaram tanto peixe que tiveram que chamar pela ajuda de outros pescadores.

4.   Há pouco tempo refletimos sobre “Como você está ouvindo a Palavra de Deus?”. Citamos exemplos negativos, de pessoas que ouviram mas não atenderem; mas também citamos alguns exemplos positivos, os seguintes:

a.   Abraão – Ouviu e atendeu com prontidão – Gênesis 12.1-8

b.   Moisés – Ouviu, até resistiu à voz de Deus, mas finalmente cedeu a Deus – Gênesis 3 e 4

c.   A Mulher Samaritana – ouviu, creu e anunciou – João 4

d.   Zaqueu – Ouviu a ordem de Jesus: "Desce depressa"... e ele desceu... – Lucas 19.1-10

e.   Os Colossenses – Ouviram e cresceram na fé e no amor – Colossenses 1.1-8

f.     Timóteo – Ouviu, não esqueceu, e ainda jovem envolveu-se... – 2 Timóteo 1.1-5

5.   Então, obedeça a palavra de Deus. Obedeça a TODA a palavra de Deus. Não faça dela um bufet onde você pega o que mais lhe apetece e o resto deixa pra lá; não! Sirva-se, em obediência, de TODA a Palavra de Deus.

6.   Obedeça! É o quinto conselho.

7.   Vamos ao sexto conselho, o último para hoje:

 

VI.          PREGUE A PALAVRA DE DEUS

 

1.   Certamente que não ignoramos o fato de que temos, como servos individuais de Cristo, e como igreja de Cristo, que Pregar a Palavra de Deus. Mas às vezes, conquanto não ignoremos no sentido de saber, ignoramos no sentido de fazer. Precisamos “fazer”.

2.   Então, pregue a Palavra de Deus, e pregue com um certo sentido de urgência, enquanto ainda há pessoas dispostas a ouvir. Chegará um tempo em que será bem difícil encontrar tais pessoas. Veja o que Paulo escreveu a Timóteo:“Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” (2 Timóteo 4:1-5 RC)

 

CONCLUINDO

 

1.   Então,

a.   Conheça a Palavra de Deus;

b.   Creia na Palavra de Deus;

c.   Tenha a sua cosmovisão baseada na Palavra de Deus;

d.   Ame a Palavra de Deus;

e.   Obedeça a Palavra de Deus e

f.     Pregue a Palavra de Deus.

2.   Seis conselhos práticos que precisamos seguir e que só nos farão bem.

3.   Nossa vida cristã, por melhor que seja, melhorará ainda mais, muito mais, quanto mais seguirmos esses conselhos.

a.   Será difícil satanás nos derrubar;

b.   os ventos de doutrina não nos atingirão;

c.   o presente século perderá cada vez mais o seu sabor;

d.   nossa vida ganhará mais plenitude, mais significado e, consequentemente, seremos mais felizes;

e.   chegaremos ao ponto de poder dizer como Paulo disse: “Já estou crucificado com Cristo e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que vivo agora na carne vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou e a si mesmo se entregou por mim”.

 

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 

Igreja Batista em Muqui, Dezembro de 2017

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Por que fazer missões

POR QUE FAZER MISSÕES

 

1.    Chegou o tempo de mais uma campanha missionária, a campanha de Missões Estaduais.

2.    São três as campanhas que fazemos no ano: Missões Mundiais, Missões Estaduais e Missões Nacionais.

3.    Nós, batistas da Convenção Batista Brasileira, segundo estatística até Março de 2016, que consta do site da CBB, somos cerca de 1.350.000 espalhados em cerca de 7.000 igrejas e 4.000 missões. Temos uma junta Missionária Mundial e uma Nacional que estão em operação há 110 anos e que, juntas, administram cerca de 2.100 missionários. Além disso, cada estado tem a sua junta missionária estadual que, calculo eu, juntas administram mais de 700 missionários. E, ainda além disso, cada igreja desenvolve seu trabalho evangelístico e há igrejas que mantém missionários seus próprios, e há igrejas que mantém missionários batistas que estão nos campos através de outros órgãos missionários como a JOCUM por exemplo.

4.    Por que? Qual a razão de nos preocuparmos assim em fazer missões?

5.    É em torno dessa pergunta que refletiremos nesta manhã, e, para tanto, leiamos alguns trechos bíblicos:

 

“ E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mateus 4:23 RC)

 

“ E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.  Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mateus 28:18-20 RC)

 

“ Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1:8 RC)

 

“ E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.  E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?  E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.  E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.  E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos.  E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra.  E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.  E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.  E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;  e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.  E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.  E ouvi a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.  E os quatro animais diziam: Amém! E os vinte e quatro anciãos prostraram-se e adoraram ao que vive para todo o sempre.” (Apocalipse 5:1-14 RC)

 

6.    O grande missionário Adoniran Judson disse certa feita: "Muitos crentes consagrados jamais atingirão os campos missionários com os seus próprios pés, mas poderão alcançá-los com os seus joelhos”. Poderíamos acrescentar “e com os seus bolsos” às palavras de Adoniran Judson.

7.    Houve um tempo na história da igreja em que Missões era assunto proibido. Quando o inglês William Carey buscou ajuda para pregar o evangelho aos hindus na Índia, ele ouviu, em tom de repreensão: "se Deus quiser salvar os perdidos, Ele mesmo fará isto, sem precisar de missionários".

8.    Graças a Deus este tempo já ficou para trás.

9.    Em nossa declaração doutrinária, a Declaração Doutrinária da CBB, o 13º tópico é sobre evangelização e missões, e assim está escrito:

 

A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando à reconciliação do homem com Deus. (Mt 28.19,20; Jo 17.20; At 1.8; 13.2,3)

 

É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do Evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou. (Mt 28.18-20; Lc 24.46-49; Jo 17.20)

 

A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara. (Mt 28.19; At 1.8; Rm 10.13-15)

 

10. Você pode ler a Declaração Doutrinária da CBB na íntegra no seguinte endereço eletrônico: http://www.batistas.com/institucional/declaracao-doutrinaria

11. Em nossa declaração de princípios, na parte que versa sobre nossa tarefa contínua, sobre o evangelismo e missões assim lemos:

 

Evangelismo:

O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão.


O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa à salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência de conversão.


Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência obrigatória.


A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo.


O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.


Missões:

Missões, como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.


Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temos a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo.


A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.


As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus em toda parte, através do evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.

 

12. http://www.batistas.com/institucional/principios-batistas é o endereço eletrônico onde você pode ler na íntegra os Princípios Batistas.

13. Estamos já acostumados em nossa igreja a realizarmos todos os anos, além do trabalho normal de evangelização, algumas campanhas missionárias, conforme já falamos.

14. Por quê?

15. Quais seriam algumas razões para isso, para fazermos missões?

16. Pensemos em apenas quatro razões:

 

I. Fazemos Missões porque Jesus fazia Missões

 

1.    Os evangelhos são claros em nos mostrar que Jesus fazia missões.

2.    Bastam alguns trechos para constatarmos isso.

3.   Em Mateus 4.23 lemos que Jesus “percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o Evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”

4.   Em Mateus 9.35 lemos que ele “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”

5.   Em Lucas 9.1-2 vemos Jesus enviando “missionários”: “convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos”

6.   E em Lucas 19.10 Jesus diz dele mesmo que “o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”, e, aprendemos com o Apóstolo Paulo em 1 Coríntios 1.21, essa “busca e salvamento” se dá através da pregação do evangelho.

7.    Jesus fazia Missões, portanto, nada mais natural que os seus discípulos também façam Missões, isto é, ajam de alguma forma em prol da salvação dos perdidos.

8.    O segundo motivo que quero apresentar é:

 

II. Fazemos Missões porque Jesus ordenou que fizéssemos Missões

 

1.    Pesquisando um pouco sobre esse assunto encontrei a seguinte frase, originalmente em inglês (tradução do Google):

 

“Pergunte a si mesmo esta pergunta: "Por que Jesus veio à Terra?”. Qualquer pessoa, mesmo com um conhecimento superficial da Bíblia sabe a resposta. Foi para reconciliar o homem consigo mesmo. Foi para restaurar o relacionamento que foi rompido entre o homem e Deus como resultado da rebelião. Ele na terra tinha essa missão em mente, e agora, como ele já voltou para o céu, a missão foi deixada para nós, como indicado em 1 Coríntios 5:18, "Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da Reconciliação”.

 

2.   E não é verdade isso?

3.   Sim, é verdade!

4.   Jesus deixou conosco a responsabilidade de fazer Missões, de levar a mensagem do evangelho a todas as pessoas em todos os lugares.

5.    Assim lemos em Mateus 28.18-20:

 

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes (aos discípulos), dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém.”

 

6.   Em Atos 1.8 Jesus diz:

 

“recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”

 

7.    E é com base nesse fato que a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira diz que a missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus e que é dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensinar a observar todas as coisas que Jesus ordenou, e também que a responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.

8.   Jesus mandou, por isso, além das outras razões, fazemos Missões.

9.   Vamos à terceira razão.

 

III. Fazemos Missões porque pessoas de todas as tribos, povos, línguas e nações precisam ouvir o evangelho da graça.

 

1.    Pergunto para os irmãos: existe alguém neste mundo que seja imaculado, sem pecado e que não careça da graça de Deus?

2.    Atribui-se a Dick Hills a seguinte frase: “Cada coração com Cristo é um missionário, e cada coração sem Cristo é um campo missionário”.

3.    Onde houver um coração sem Cristo, aí o evangelho precisa ser pregado. Se num lugar remoto da terra houver uma, apenas uma pessoa, e se essa for uma pessoa que nunca ouviu falar de Cristo, precisamos levar o evangelho até essa pessoa. Se não houver outro meio, alguém precisará ir lá lhe falar do amor e da Graça de Deus em Cristo Jesus.

4.    Textos que já lemos aqui hoje dizem que o evangelho deve ser pregado:

a.    Em todas as nações;

b.    Em Jerusalém, toda a Judéia, Samaria e até aos confins da terra.

5.    Em Apocalipse 5.9 e 7.9 lemos:

 

“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;” / “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos”

 

6.    E para ouvirem é preciso que alguém lhes pregue a Palavra. Assim lemos em Romanos 5:

 

“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. 

 

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 

 

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?

 

e como crerão naquele de quem não ouviram?

 

e como ouvirão, se não há quem pregue? 

 

E como pregarão se não forem enviados?...

 

7.    Então, precisamos pregar; e precisamos enviar pregadores.

8.    E, por último, uma razão que para pronunciá-la tomo emprestadas as palavras do artigo “Por que fazer missões é uma tarefa tão urgente?”, de Hernandes Dias Lopes:

 

IV. A conversão daqueles por quem Cristo morreu traz glória ao nome de Deus

 

1.    Ainda nas palavras de Hernandes Dias Lopes no referido artigo:

 

Fazemos missões para que os povos venham e se prostrem aos pés de Jesus e deem a Deus toda a glória devida ao seu nome. A glória de Deus deve ser a nossa motivação mais elevada para evangelizarmos todos os povos, tribos, línguas e nações!

 

2.    "A glória de Deus deve ser a nossa motivação mais elevada...".

3.    Não podemos negar que somos tendentes em buscar glória para nós. Nossa carne, em geral, é inclinada a isso. Se tocamos bem, se cantamos bem, se trabalhamos bem, se pregamos bem... se tudo "deu certo"... às vezes o orgulho tenta aflorar... e às vezes até fazemos com o objetivo de nos autopromover. Às vezes nem nos damos conta, negamos, e até nos enganamos a nós mesmos esquecendo-nos de que “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9 RC)

4.    Eu disse "às vezes" e não "sempre" – e talvez nem seja o caso de todos; cada qual julgue-se a si mesmo.

5.    Fazer missões orando, indo e contribuindo deve ter como motivo a glória de Deus e não a nossa glória pessoal ou a glória de nossa igreja local ou a glória de nossa denominação.

 

Concluindo

 

1.    Valdir Steuernagel, em “Obediência Missionária e Prática”, escreveu a certa altura:

 

"Uma espiritualidade sadia vive na presença de Deus, alimenta-se da Palavra, se expressa em comunidade e se caracteriza por um espírito missionário”.

 

2.    Um dia uma mulher criticou o grande evangelista do século XIX, D.L. Moody pelos seus métodos de evangelismo no intuito de ganhar pessoas para Cristo. Moody respondeu:

 

"Concordo com você, eu não gosto do jeito com que faço isso também. Diga-me, como fazê-lo?" A mulher respondeu, "Eu não sei fazer isso!" Moody então disse, "Então eu gosto do meu jeito de fazer isso melhor que o seu jeito de não fazê-lo!"

 

3.    Se somos discípulos de Cristo, precisamos fazer missões. Não importa como e nem o quanto fazemos, desde que não nos acomodemos em fazer menos e com menor qualidade do que realmente podemos.

4.    Precisamos fazer porque Jesus fez; o Mestre deixou o exemplo para seguirmos.

5.    Precisamos fazer porque Jesus ordenou que fizéssemos

6.    Precisamos fazer porque há muita gente, de todos os povos, tribos, raças e nações carentes de ouvir o evangelho da Graça de Deus.

7.    E precisamos fazer porque a conversão daqueles por quem Cristo morreu trará glória ao nome de Deus.

8.    Então, vamos fazer Missões.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

IBMuqui – Junho de 2017