QUANDO A
IGREJA ORA
01. Você
ora a Deus?
02. Se
sim, o quanto e o quão costumeiramente você ora a Deus?
03. E
se não, por que?
04. Oração
é prática de extrema importância na vida da igreja e do crente. Há muitas
passagens nas Escrituras que evidenciam essa importância. Uma delas é uma
parábola contada por Jesus e registrada por Lucas, que começa dizendo que aquela
era “uma parábola sobre o dever de orar
sempre e nunca desfalecer”. Está em Lucas 18. Nessa parábola Jesus incentiva
os seus discípulos, todos eles, os daquele tempo e os de hoje, a perseverarem na
oração em meio aos reveses dessa vida porque chegará o dia em que o Juiz, nesse
caso Justo, virá para fazer justiça aos seus escolhidos que clamam a Ele dia e
noite, ainda que lhes pareça tardio. Mas Jesus, ao encerrar a parábola,
pergunta: “quando, porém, vier o Filho
do Homem, achará fé na terra?”. Encontrará Jesus pessoas ainda confiando e,
portanto, orando?
05. Então
eu volto a perguntar, pergunta essa que vale também para mim: você ora a Deus? O
quanto e o quão costumeiramente você ora a Deus? E se não ora, porque não ora?
Já perdeu a fé?
06. Hoje,
como está óbvio, quero pensar com vocês sobre oração; mais precisamente sobre o
que acontece ou pode acontecer quando a igreja ora. Obviamente não tudo o que
pode acontecer, mas algumas coisas que encontro em um texto em particular o qual
quero expor para os irmãos. O texto é Atos 12. Abra sua bíblia e me acompanhe na
leitura.
“1 ¶ Por
aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para
os maltratar; 2 e matou à espada
Tiago, irmão de João. 3 E, vendo
que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram
os dias dos asmos. 4 E, havendo-o
prendido, o encerrou na prisão, entregando-o
a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao
povo depois da Páscoa. 5 ¶ Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja
fazia contínua oração por ele a Deus. 6 E, quando Herodes estava para o fazer
comparecer, nessa mesma noite, estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado
com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão. 7 E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e
resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o despertou,
dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as cadeias. 8 E
disse-lhe o anjo: Cinge-te e ata as tuas sandálias. E ele o fez assim. Disse-lhe
mais: Lança às costas a tua capa e segue-me. 9 E, saindo, o seguia. E não sabia que era
real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão. 10
E, quando passaram a primeira e a
segunda guarda, chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual se lhes
abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se
apartou dele. 11 E Pedro, tornando
a si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me
livrou da mão de Herodes e de
tudo o que o povo dos judeus esperava. 12 E, considerando ele nisso,
foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos
estavam reunidos e oravam. 13 E,
batendo Pedro à porta do pátio, uma menina chamada Rode saiu a escutar. 14 E, conhecendo a voz de Pedro, de alegria
não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta.
15 E disseram-lhe: Estás fora de
ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo. 16 Mas
Pedro perseverava em bater, e, quando abriram, viram-no e se espantaram. 17
E, acenando-lhes ele com a mão
para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e disse:
Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, partiu para outro lugar. 18 E, sendo já dia, houve não pouco
alvoroço entre os soldados sobre o que seria feito de Pedro. 19 E,
quando Herodes o procurou e o não achou, feita inquirição aos guardas, mandou-os
justiçar. E, partindo da Judéia para Cesaréia, ficou ali.
20 ¶ E ele estava irritado com os de Tiro e de Sidom; mas estes, vindo de comum
acordo ter com ele e obtendo a amizade de Blasto, que era o camarista do rei,
pediam paz, porquanto o seu país se abastecia do país do rei. 21 E,
num dia designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no
tribunal e lhes dirigiu a palavra. 22 E o povo exclamava: Voz de Deus, e não
de homem! 23 No mesmo instante,
feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus; e, comido de bichos,
expirou. 24 E a palavra de Deus
crescia e se multiplicava.” (Atos 12:1-24 RC)
07. O
livro de Atos foi escrito por Lucas e narra a história do crescimento da igreja
primitiva e as atuações dos apóstolos nesse crescimento. Por isso, durante
muitos séculos, pareceu óbvio a muitos estudiosos da Bíblia a classificação do
livro como simplesmente história da igreja e seu autor como historiador. E
obviamente o é. Porém, em tempos mais modernos, outros estudiosos começaram a
classificá-lo também como teologia, apresentando como razão para isso o fato de
que no livro se percebe claramente o propósito de compartilhar as boas-novas e
“convencer ou ensinar” seus leitores, e não simplesmente apresentar um relato
simples e imparcial de fatos e acontecimentos. Então, o livro pode ser
classificado como uma obra literária de história e teologia. Devemos
ler Atos, portanto, não simplesmente para estarmos cientes da história, do que
aconteceu e como aconteceu, mas também para aprendermos lições que se aplicam a
nós hoje. E uma dessas lições é sobre o que acontece ou pode acontecer quando a
igreja (ou o crente) ora. E aprendemos isso aqui nesse capítulo
12.
08. O
texto começa com uma referência a Herodes. Herodes era um “nome comum” de vários
reis idumeus que governaram a Palestina de 37 a.C. a 70 d.C. Esse Herodes aqui
do texto era neto de Herodes, o Grande, aquele que reconstruiu o templo em
Jerusalém e também mandou matar as criancinhas em Belém depois que Jesus nasceu.
O nome desse Herodes era Agripa I. Ele fazia de tudo para agradar aos judeus, e,
por isso mesmo, como está escrito aí no texto, prendeu alguns da igreja para os
maltratar e mandou matar Tiago, irmão de João.
09. Quando
ele percebeu que isso agradara aos judeus, mandou prender também a Pedro. Como
era o dia dos “pães asmos”, um feriado religioso, dia não apropriado para
execuções e dia em que os judeus estavam ocupados demais com suas cerimônias
para dar atenção a outras coisas, Herodes ordenou que Pedro ficasse preso,
guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma que se revezavam em
turnos, com a intenção de apresenta-lo ao povo e, obviamente, executá-lo, depois
da Páscoa.
10. E,
nesse “contexto”, o que a igreja fez? O texto diz que a igreja “orou”:
“a igreja fazia constante oração por ele
a Deus”. Com a lembrança do martírio de Tiago ainda fresca em sua memória, a
igreja se pôs a clamar com fervor a Deus pela vida de Pedro. E “coisas
extraordinárias aconteceram”, porque coisas extraordinárias acontecem quando a
igreja ora. As orações simples, porém, fervorosas da igreja, como bem
observou alguém, foram mais poderosas do que Herodes e o inferno.
11. Quando
a igreja ora, quando o crente ora, quando a igreja e o crente têm vida de oração
coisas extraordinárias acontecem. As orações simples, porém, fervorosas da
igreja e dos crentes são mais poderosas do que qualquer força contrária que
possa se levantar contra a igreja e o crente. Há muitas forças contrárias se
levantando hoje contra a igreja, e nós temos demonstrado grande preocupação
quanto a isso; mas o quanto temos orado a Deus em relação a
isso?
12. Feita
essa introdução, observemos, pelo texto, o que acontece ou pode acontecer quando
a igreja ou o crente ora. Eu vejo pelo menos sete acontecimentos no texto. Vamos
ao primeiro:
I.
QUANDO A IGREJA ORA ANJOS PODEM SER MOVIDOS PARA ATENDER AOS SERVOS DE
DEUS.
“E eis que
sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando
a Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das
mãos as cadeias.” (Atos 12:7 RC)
01. Um
“anjo do Senhor” foi movido para libertar Pedro, e o libertou. Quem mais poderia
fazer isso com tanta facilidade?
02. Às
vezes Deus move/envia anjos para cumprir alguma tarefa e às vezes essa tarefa
nos envolve, como envolveu Pedro naquela
ocasião.
03. E
esses anjos são
Anjos de
verdade
04. No
texto um anjo de verdade foi até a prisão para libertar Pedro.
05. Hebreus
1.14 diz acerca dos anjos que eles são espíritos que servem a Deus, os quais
ele envia para ajudar os que vão receber a salvação. William Macdonald, em um
comentário sobre esse trecho de Hebreus, considerando a possibilidade de que
alguns fiquem surpresos quanto ao fato de que Deus pode enviar anjos para
servirem/ajudarem/guardarem seus servos, faz uma interessante observação em
forma de pergunta: “por
que tal verdade deveria nos surpreender? É certo que há espíritos malignos que
fazem guerra incessante contra os eleitos de Deus. É de admirar que haja anjos
santos ajudando as pessoas chamadas para a
salvação?”
06. Há
vários outros relatos bíblicos, além desse, de anjos vindo em auxílio dos servos
de Deus:
a. Em Gênesis 18 e 19, depois de anunciar a Abraão a
destruição de Sodoma e Gomorra, anjos vão até Sodoma e tiram Ló de lá. O verso
16 do capítulo 19 é especialmente interessante ao narrar que, diante da demora
de Ló em sair, os anjos tomam pela mão a ele, sua mulher e suas filhas e os
tiram para fora da cidade.
b. Em Êxodo 14 lemos sobre um anjo, além da coluna de
nuvem, que ia adiante de Israel após a saída do Egito. Quando os egípcios foram
após os Israelitas para levarem-nos novamente cativos, esse anjo se põe atrás de
Israel, para protegê-lo.
c. Leia o livro de Juízes e você verá a abundante atuação
de anjos do Senhor em favor de Seu povo.
d. Em 1 Reis 19 um anjo faz pão e providencia água para
Elias quando ele fugia de Jezabel. Veja que interessante: “Acabe
fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara
todos os profetas à espada. Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a
dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas
horas não puser a tua vida como a de um deles. O que vendo ele, se levantou, e,
para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é
de Judá, e deixou ali o seu moço. E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e
veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse:
Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus
pais. E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o
tocou e lhe disse: Levanta-te e come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava
um pão cozido sobre as brasas
e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do SENHOR
tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido
te será o caminho.” (1
Reis 19:1-7 RC).
e. Em Atos 5 os apóstolos são presos, mas um anjo do
Senhor, de noite, abre as portas da prisão e os liberta e os manda se
apresentarem no templo e continuarem pregando.
f. Em Atos 8.26 um anjo
vai até Filipe para orientá-lo a ir ao encontro de um eunuco etíope que
examinava as escrituras.
g. Enfim, são muitos os relatos acerca deste ministério
dos anjos.
07. Davi
sabia bem dessa atuação dos anjos, ao ponto de escrever que “o
anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra” (Salmo
34.7.)
08. O
escritor aos Hebreus, em 13.2, diz de alguns que, sem saber, hospedaram
anjos.
09. Então,
parece que os anjos circulam por aqui quando ordenados por Deus, para
servirem aos propósitos de Deus, e muitos desses propósitos nos envolvem,
envolvem a nossa proteção.
10. Ainda
hoje há muitos relatos sobre possíveis aparições de anjos. Alguns desses relatos
certamente são fictícios, mas outros certamente são
verdadeiros.
11. Então
a igreja ora A DEUS, é bom que fique bem claro isso, a igreja não ora
a anjos e nem presta nenhum tipo de adoração ou veneração a eles, mas ela
ora a Deus, e em determinadas situações Deus pode mover anjos, anjos
de verdade, para virem em ajuda da igreja ou de algum servo de Deus, como
aconteceu aqui em Atos 12.
12. Mas
também Deus pode mover:
“Anjos”
figuradamente
13. “Anjos”,
figuradamente, são aquelas pessoas que Deus envia para nos
ajudar.
14. É
por isso que alguém disse que “há
pessoas que são anjos, mesmo sem ter asas”. Você já conheceu alguém
assim?
15. Quando
Saulo, logo após sua conversão, ainda cego, orava em Damasco, Deus envia não um
anjo, mas um homem chamado Ananias, para ir até onde Saulo estava e impor as
mãos sobre ele e orar e recuperar-lhe a visão. Naquele momento difícil na vida
de Saulo Ananias foi para ele como que um anjo de Deus. E depois Saulo, que
passou a se chamar Paulo, teve muitos outros “anjos humanos” em sua
vida.
16. “Anjos
humanos”, e eu digo isso de forma simples, figurada, e não “mística”, existem;
pessoas comuns que Deus move para nos ajudar das mais diversas formas. Eu já
conheci algumas dessas pessoas, e aqui mesmo em nossa igreja existem
algumas.
17. Então
quando a igreja ora, anjos, anjos de verdade e pessoas que são quais anjos em
nossa vida, podem ser movidos por Deus para ajudar das formas mais diversas e
nas situações mais variadas.
18. Segundo,
II. QUANDO
A IGREJA ORA “DORMENTES” SÃO ACORDADOS.
“E, quando
Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite, estava Pedro dormindo
entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta
guardavam a prisão. E eis que
sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a
Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos
as cadeias.” (Atos 12:6-7 RC)
01. Pedro
estava dormindo. Situação interessante! Pedro estava preso, acorrentado entre
dois soldados e outros guardas estavam à porta da prisão, Tiago já havia sido
morto e certamente que Pedro sabia que essa era também a intenção de Herodes
quanto a ele, mas ele dormia, e dormia profundamente, ao ponto de o anjo ter
que lhe tocar no lado para o acordar.
02. Alguém,
talvez acertadamente, considerou esse sono de Pedro como sendo o “triunfo da
fé”. “O apóstolo provavelmente se
lembrou da promessa de Jesus de que ele chegaria à velhice (Jo. 21.18) e,
portanto, descansou, sabendo que Herodes não poderia matá-lo antes da hora”
(MacDonald)
03. Meus
irmãos, que lição de fé para nós existe nesse episódio! Pedro tinha uma
promessa de Jesus e ele descansou naquela promessa, descansou em Deus.
Precisamos aprender a descansar em Deus e em Suas promessas...
04. E
enquanto Pedro estava lá na prisão, dormindo, a igreja orava incessantemente, e
Deus enviou um anjo e o anjo o acordou. “Acorda Pedro, está na hora de
ir”.
05. Bem,
o sono de Pedro era o “sono da fé”, o “sono de quem cria no poder e na soberania
de Deus e, portanto, descansava nessa fé”. Mas há muitos “dormentes” que dormem
não o “sono da fé”, mas dormem o “sono da incredulidade” e outros o “sono da
indiferença”, o “sono de quem está vivendo somente para si e não está nem aí
para Deus e para as coisas de Deus”, o “sono das virgens
loucas”.
06. Quanta gente dormindo o “sono da
incredulidade”.
a. Incredulidade porque não crê mesmo em Deus e Sua
Palavra, de forma alguma. Uma incredulidade
total.
b. Mas também incredulidade às vezes porque mesmo crendo
de certa forma em Deus e Sua Palavra, não crê que TUDO vai se cumprir,
especialmente aquelas partes que falam da perdição. “Que nada!”, dizem, “no fim
das contas Deus vai é salvar a todos”. E assim, inadvertidamente, e até por boas
intenções, fazem Deus mentiroso. É um “sono”, uma espécie de “dormência
espiritual”, um “envenenamento satânico” para manter as pessoas na incredulidade
quanto àquilo que Deus diz em Sua Palavra. Uma situação extremamente perigosa.
Antes de o pecado entrar no mundo Deus havia advertido a Adão e Eva quanto ao
que aconteceria se eles comessem do fruto proibido; mas Satanás, na serpente,
disse a Eva: “Que nada! Nada disso vai acontecer! O que vai acontecer é que
vocês serão como Deus!”. E Adão e Eva descreram da Palavra de Deus e creram nas
insinuações de Satanás, e o pior aconteceu. E de lá para cá a história tem se
repetido incessantemente; quanta gente vivendo na incredulidade! Não na
incredulidade total, mas numa incredulidade perigosa por dar ouvidos às
insinuações satânicas de que algumas coisas Deus não vai cumprir e que,
portanto, não há razão para se preocupar. Acorde meu amigo! Ore igreja, para que
as pessoas despertem desse sono.
07. Quanta
gente, crente até, dormindo o sono da indiferença, o sono de quem vive somente
para si e não está nem aí para as coisas de Deus, o sono das virgens loucas. É
assim que Jesus disse que viviam os homens do tempo anterior ao dilúvio; eles
“comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento”; em outras palavras, eles
estavam voltados somente para si mesmos, cada um preocupado com o “seu próprio
umbigo”, “até que veio o dilúvio e os tragou a todos...”. Acorda meu irmão! É
tempo de deixar de viver somente para si mesmo e viver para Deus; é tempo de se
interessar mais pelas coisas de Deus...
08. A
igreja precisa orar e orar e orar por essas pessoas porque quando a igreja ora
pode ser que muitos desses “dormentes” sejam acordados. E talvez a própria
igreja precisa acordar, e, então, precisa orar por si
mesma.
09. Vamos
adiante; terceiro:
III. QUANDO
A IGREJA ORA PRESOS SÃO LIBERTOS.
“E eis que
sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro
no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as
cadeias. E disse-lhe o anjo: Cinge-te e ata as tuas sandálias. E ele o fez
assim. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa e segue-me. E, saindo, o
seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas
cuidava que via alguma visão. E, quando passaram a primeira e a segunda guarda,
chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si
mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele.”
(Atos 12:7-10 RC)
01. Grilhões
(as “algemas” da época), soldados (duas guardas além daqueles em que Pedro
estava preso), porta de ferro... nada disso manteve Pedro preso porque Deus
resolveu que ele seria liberto. Quando Deus quer libertar Ele liberta! Ele
liberta:
Presos como
Pedro estava preso – presos não por causa de algum crime que tenham cometido,
mas por causa do evangelho, por causa da sua fé em
Deus.
02. Então
precisamos orar, como aquela igreja, pela libertação daqueles que estão presos
por causa do evangelho. Pode ser que Deus os liberte, de acordo com o Seu
propósito para a vida deles. Ele libertou Pedro, e o libertou mais de uma vez;
Ele, bem recentemente, libertou Miguel Zuguer, mais de uma vez; e libertou
aquele nosso missionário de Missões Mundiais que foi preso em um país
muçulmano, por quem nós mesmos estivemos orando. E ele tem libertado a muitos,
sempre de acordo com o Seu propósito. E daqui para frente talvez mesmo em nosso
país, que tem liberdade religiosa, muitos de nós enfrentem prisões por não se
omitir em pregar toda a verdade contida na Palavra de Deus. Deixe-me citar um
exemplo para os irmãos, mas quero fazê-lo de forma diferente; quero fazê-lo
usando aquele episódio onde alguns religiosos levam até Jesus uma mulher pega
em flagrante adultério para questionar dele se ela devia ser apedrejada ou não.
Era uma armadilha. Se ele dissesse simplesmente que não, eles diriam: “quebrou
a lei de Moisés”; se ele dissesse simplesmente que sim, talvez eles dissessem
que ele estava contradizendo aquilo que apregoava; mas o que Jesus disse? Ele
disse: “aquele dentre vós que estiver sem pecado que atire a primeira pedra”, e
eles se retiraram, porque eram todos pecadores. Aí então Jesus se vira para
aquela mulher e lhe diz: “ninguém te condenou, e eu também não te condeno, vá e
não peques mais”. Pois bem, imaginemos você hoje nessa situação de Jesus,
porém, ao invés de alguém que vive na prática do adultério, lhe levem alguém
que vive na prática do homossexualismo, obviamente não para apedrejar, porque
não é assim que se age hoje, mas para julgar e talvez condenar. Daí você se
lembra de Jesus, e diz como ele: “quem dentre vós estiver sem pecado que
profira a primeira palavra de condenação”; ninguém o faz, porque todos somos
pecadores, e então você diz: “ninguém te condenou e nem eu te condeno”, e você
será aplaudido, ovacionado por isso; mas se você também disser: “vá e não
peques mais”, alguns vão dizer: “o que?”, “vá e não peques mais?”, “você chama
essa opção sexual de pecado?”, “você é homofóbico!”... Veja bem; você não
agrediu ninguém; você amou, abraçou, não condenou, e simplesmente não omitiu
aquilo que a bíblia diz, e o fez de forma amorosa até, mas há pessoas,
obviamente sob a inspiração do inferno, classificando isso também como crime de
homofobia, e pessoas já estão sendo presas por um ou dois dias por isso, e já
há um projeto sendo feito que, se passar, a prisão será por muito mais tempo,
alguns anos talvez. Então a igreja precisa e precisará orar, incessantemente e
intensamente, como aquela igreja orou pelo Apóstolo
Pedro.
03. Mas
Deus também liberta:
Presos nas
garras do pecado.
04. Há
também aqueles que estão presos nas garras do pecado. Por estes também
precisamos orar para que Deus os liberte. Por aqueles que tem trabalhado na
intenção de amordaçar a Palavra de Deus precisamos orar. Já me referi aqui ao
curtíssimo “sermão” pregado por alguém nos Estados Unidos, fato citado pelo Dr.
Russel Shedd, em que o pregador se dirige à plateia e pergunta sobre quem estava
orando pelos seis soldados americanos que estavam presos em um determinado país
muçulmano, e quase todos levantam a mão. Depois o pregador pergunta quem estava
orando pelas 32 milhões de almas cativas do pecado que existiam naquele país
que mantinha presos os soldados americanos. Poucos permaneceram com a mão
levantada, ao que o pregador lhes disse: “vejo que vocês são mais americanos
que cristãos”. Não podemos, amados, orar apenas pelos que foram, estão sendo e
serão aprisionados por causa de sua fé em Deus, por causa da pregação do
evangelho; precisamos orar também por aqueles que os estão prendendo, para que
Deus os liberte, porque estes são prisioneiros do pecado; precisamos orar por
todos os que estão presos nas garras do pecado, aqueles que não são hostis ao
evangelho e mesmo aqueles que são hostis. Precisamos protestar sim, e
precisamos lutar contra essas leis que vem surgindo por aí, mas precisamos orar
e orar e orar, porque essas pessoas são prisioneiras. E ademais, vocês pensam
que nossa luta é simplesmente contra essas pessoas? Simplesmente contra “carne
e sangue”? Não!!! Nossa luta é contra as “hostes espirituais da maldade nos
lugares celestiais”; por trás de todas essas coisas contrárias a Deus e sua
Palavra estão poderes infernais, e nós, como servos de Deus, precisamos nos
revestir de toda a armadura de Deus para permanecermos firmes, e orar, orar e
orar...
05. Quando
oramos, quando a igreja ora, Deus pode libertar os presos, tanto os “presos por
causa da justiça” quanto os presos nas garras do
pecado.
06. Mas
tem mais:
IV. QUANDO
A IGREJA ORA ELA SE ALEGRA, PORQUE VÊ O AGIR DE
DEUS.
“E,
conhecendo a voz de Pedro, de alegria não abriu a porta, mas, correndo para
dentro, anunciou que Pedro estava à porta.” (Atos 12:14
RC)
01. Rode
(Rosa) ficou tão alegre ao ouvir a voz de Pedro, que esqueceu de abrir o
portão. Correu para dentro a fim de dar as boas notícias aos que estavam
orando: “Deus atendeu as nossas orações! Pedro está aí na
porta”.
02. Agora,
tem uma coisa interessante aí no texto, nos versos 15 e 16: Eles não acreditaram
na menina e disseram que ela estava fora de si; e depois, quando o viram,
ficaram espantados. Estavam orando mas não criam que Deus poderia libertar
Pedro? Alguns gostam de explorar essa opinião, e talvez ela até tenha um fundo
de verdade, mas eu prefiro pensar que a incredulidade e o espanto momentâneo
deles foi porque eles sabiam onde e como Pedro estava preso e por causa da
rapidez com que suas orações foram
respondidas.
03. Então
o agir poderoso de Deus gerou neles essas expressões de espanto e de quem como
que diz “é inacreditável o que estamos vendo acontecer, o que estamos
experimentando da parte de Deus”; e gerou muita
alegria.
04. A
igreja precisa orar incessantemente pelo agir de Deus nas coisas simples e,
também, naquelas coisas que tornam inequívoca a Sua ação poderosa. A igreja
precisa crer, e orar, e quando a igreja crer e orar Deus vai agir poderosamente,
e quando Deus assim agir, a princípio pode ser que fiquemos desnorteados,
espantados e até um pouco incrédulos, mas quando esse “desnorteamento” passar a
alegria será abundante por causa da ação inequívoca de
Deus.
05. Em
quinto lugar:
V. QUANDO A
IGREJA ORA O MUNDO FICA ESTARRECIDO, ADMIRADO, SEM ENTENDER, E ATÉ IRRITADO
PELAS COISAS QUE ACONTECEM E SOBRE AS QUAIS ELE NÃO TEM NENHUM
PODER.
“E, sendo já
dia, houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que seria feito de
Pedro. E, quando Herodes o
procurou e o não achou, feita inquirição aos guardas, mandou-os justiçar. E,
partindo da Judéia para Cesaréia, ficou ali.”
(Atos 12:18-19 RC)
01. O
agir de Deus não provoca reações apenas na igreja. O mundo fica estarrecido,
admirado, sem entender, irritado... porque não tem nenhum poder sobre o agir de
Deus.
02. Os
guardas ficaram “alvoroçados”, e Herodes também, ao ponto de mandar executar os
guardas – “Mandou-os justiçar” significa “mandou que fossem
mortos”.
03. Eles,
como se diz, “não entenderam nada”.
04. Veja
o seguinte testemunho de milagre dado pelos missionários da entidade Bibles 4
MidEast (Bíblias para o Oriente Médio) e divulgada pelo Gospel +
:
Para combater
a fome e miséria, pastor clama a Deus e vê alimento ser multiplicado na
África
O milagre da
multiplicação operado por Jesus é registrado nos quatro evangelhos. Esse
registro histórico da manifestação sobrenatural serviu de inspiração para um
gesto de fé de um pastor que lidera uma igreja na
África.
O relato do
testemunho de milagre foi feito pelos missionários da entidade Bibles 4 MidEast,
que ouviram o episódio do pastor Abu (nome alterado por razões de segurança) e
sua congregação.
Abu costumava
receber pessoas que não compartilham a mesma fé ao final dos cultos de domingo,
além dos próprios membros da igreja, e dividia com eles a refeição preparada com
os mantimentos de sua própria casa.
Essa tradição
se consolidou e ganhou fama, e o número de pessoas que apareciam aos finais dos
cultos para se alimentar chegava a 300 todos os domingos. Entretanto, a crise se
agravou e a miséria e fome se intensificaram na região, e os recursos da igreja
já não eram suficientes para custear as refeições para um grupo tão
grande.
Quando a real
situação foi revelada, as pessoas começaram a criticar o pastor intensamente. O
pastor, sem enxergar alternativas, ainda se deparou com um homem chamado Hydrus
caído no chão, abatido pela fome e sem forças para se
levantar.
Hydrus era
muçulmano e só tinha ido ao templo pelo interesse na comida. Na conversa com o
pastor, ele revelou que não tinha se alimentado ao longo da semana, e que sua
última refeição havia sido ao final do culto do domingo
anterior.
Atônito com a
situação, o pastor Abu levou o homem para sua casa e o serviu com sua própria
refeição, já que a igreja não tinha preparado o banquete usual. Após se
alimentar, Hydrus caiu no sono, e a família do pastor o deixou descansando no
galpão da igreja, e enquanto ele dormia, teve um sonho que transformaria sua
forma de ver a vida.
No sonho,
Hydrus viu Jesus. “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome;
aquele que crê em mim nunca terá sede. Creia em mim como seu Senhor e Salvador”,
disse o Filho de Deus a ele. Ao acordar, Hydrus reparou que havia uma Bíblia na
mesa e abriu no capítulo 6 do evangelho de João, que, para sua surpresa, dizia
as mesmas palavras de seu sonho.
Intrigado, o
homem procurou Abu para pedir explicações sobre o que havia vivenciado, e ao
final da conversa, decidiu se entregar a Jesus Cristo. Ao longo da semana, ele
se dedicou a aprender sobre quem foi Jesus e o que é o Evangelho. Empolgado, ele
revelou que queria compartilhar seu testemunho no culto do domingo
seguinte.
No entanto,
como a igreja já havia anunciado que as refeições não seriam mais servidas ao
final do culto devido à crise, o culto tinha apenas metade das pessoas que
costumavam comparecer. No entanto, muitos dos que foram àquele culto e ouviram o
testemunho de Hydrus decidiram se entregar a Jesus
também.
No domingo
posterior, novamente o pastor não tinha comida para oferecer aos frequentadores,
mas decidiu fazer uma oração pedindo que Deus os sustentassem naquele dia. Ao
mesmo tempo, a esposa do pastor tomou a iniciativa de encher uma panela com água
e colocou no fogão à lenha na cozinha do templo, e pediu que Hydrus colocasse o
último pacote de 100 gramas de farinha de trigo no recipiente, pois era tudo que
tinham.
Aquela
quantidade mal supriria as refeições da família do pastor, mas quando o culto
terminou, ela foi conferir a panela e notou que o resultado em si parecia um
milagre: a comida tinha aparência de ser muito mais saborosa do que um simples
trigo cozido.
O pastor Abu
e sua esposa decidiram compartilhar a refeição com todos, mesmo sendo uma
quantidade tão pequena. E, assim como no milagre da multiplicação, aquela
pequena porção serviu a todos os presentes, pois quando o pastor começou a
repartir, notou que o conteúdo estava sendo imediatamente
reposto.
Abu agradeceu
a Deus em alta voz e continuou servindo a todos, até que ficassem satisfeitos.
Toda a igreja se reuniu mais uma vez para louvar a Deus, por seu cuidado e
provisão. A repercussão do milagre levou mais e mais pessoas a frequentarem os
cultos e ouvir a Palavra de Deus.
Atualmente,
cerca de 600 pessoas comparecem aos cultos, e segundo a Bibles 4 MidEast,
líderes muçulmanos locais estão irritados com o crescimento da igreja, mas não
tomaram nenhuma iniciativa hostil porque a comida servida no templo está
suprindo necessidades básicas de boa parte da população da
aldeia.
(https://noticias.gospelmais.com.br/miseria-pastor-ora-alimento-multiplicado-africa-95388.html)
05. “Líderes
muçulmanos estão irritados com o crescimento da igreja...”, mas o que eles
podem fazer, se é por esse agir de Deus através daquela igreja que as
necessidades básicas alimentares de boa parte da população da aldeia estão
sendo supridas?
06. Vamos
ao sexto acontecimento, o penúltimo:
VI. QUANDO
A IGREJA ORA O INIMIGO É DERROTADO E ÀS VEZES SE DERROTA A SI MESMO PELOS SEUS
PRÓPRIOS ERROS.
“E, num dia
designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no tribunal e lhes
dirigiu a palavra. E o povo exclamava: Voz de Deus, e não de homem! No mesmo
instante, feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus; e, comido de
bichos, expirou.” (Atos 12:21-23 RC)
01. Herodes
caiu no erro da soberba. E a soberba precede a ruína. E então um anjo o feriu e
ele morreu comido de bichos.
02. Oração
e confiança em Deus é a melhor “arma” que
existe.
03. Como
bem se expressou Davi: “Uns confiam em carros, e outros, em
cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus. Uns encurvam-se
e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé.” (Salmos 20:7-8
RC)
04. E,
por último:
VII. QUANDO
A IGREJA ORA A PALAVRA DE DEUS SE EXPANDE MESMO CONTRA TODAS AS
PROBABILIDADES.
“E a palavra
de Deus crescia e se multiplicava.” (Atos 12:24
RC)
01. “A
Palavra de Deus crescia e se multiplicava”.
02. A
igreja, desde seu início, tem passado por grandes perseguições. Nesse texto de
Atos vemos os cristãos sendo perseguidos e combatidos. Mas a igreja crescia. “A
Palavra de Deus crescia e se multiplicava”.
03. Alguns
anos se passaram, e com Nero, ainda no primeiro século, iniciaram-se as grandes
perseguições. A fúria contra os cristãos era tão grande que, conforme registrou
Eusébio, as cidades ficavam cheias de cadáveres.
04. “Os tiranos e órgãos de Satanás não se contentavam
apenas com a morte para tirar a vida do corpo. Os tipos de morte eram tão
diversificados quanto terríveis. Tudo o que a crueldade da invenção do homem
pudesse conceber para castigar o corpo humano era posto em prática contra os
cristãos – açoites e flagelos, estiramentos, dilacerações, apedrejamentos,
lâminas de ferro em brasa aplicadas aos seus corpos, profundas masmorras, rodas
de tortura, estrangulamentos nas prisões, os dentes de animais selvagens,
grelhas, patíbulos e forcas, os arremessos sobre os chifres de touros. Além
disso, quando eram mortos por esses meios, os seus corpos eram amontoados e
junto a eles deixavam cães para guardá-los, a fim de que ninguém pudesse vir
dar-lhes sepultura, e súplica nenhuma conseguia que eles fossem entregues para
serem sepultados”.
(https://www.comshalom.org/historia-igreja-sangue-martires-semente-cristaos-tertuliano/)
05. Qual
é a probabilidade de a igreja crescer num ambiente
assim?
06. No
entanto, “apesar de todas essas
contínuas perseguições e castigos horríveis, a Igreja crescia a cada dia,
profundamente enraizada na doutrina dos apóstolos e dos homens apostólicos e
abundantemente regada pelo sangue de santos”.
(https://www.comshalom.org/historia-igreja-sangue-martires-semente-cristaos-tertuliano/)
07. A
igreja era perseguida e os cristãos eram mortos, mas, os anos se passavam e a
igreja, ao invés de diminuir crescia. Tertuliano chegou a dizer que “o sangue
dos mártires é a semente dos cristãos”.
08. Hoje
não é diferente. Em muitos lugares do mundo a igreja é extremamente perseguida e
cristãos são mortos das formas mais variadas. Mas ninguém consegue destruí-la.
Ela cresce contra todas as probabilidades, porque Deus age. A igreja ora, Deus
age, e ela se expande.
CONCLUINDO:
01. Então,
meus queridos irmãos, conclui-se que precisamos ser uma igreja de oração. Muito
mais de oração do que qualquer outra coisa.
a. Uma igreja de muito trabalho, mas muito mais de
oração;
b. Uma igreja que não se omite de enxergar e apontar os
erros cometidos pela sociedade em geral, incluindo os erros das autoridades
constituídas, e que não se omite também de protestar contra esses erros, mas
muito mais uma igreja de oração. Preocupamo-nos e protestamos quanto às coisas
que vem acontecendo, quanto à institucionalização da iniquidade, quanto às
ideologias contrárias à Palavra de Deus e que até nos oferecerão alguns riscos
caso sejam estabelecidas, mas o quanto oramos? O quanto buscamos em Deus o
socorro contra essas coisas?
c. Uma igreja que prega o evangelho de forma abundante,
mas que não o faz sem oração, muita oração;
d. Uma igreja cujos componentes oram quando estão
sozinhos, mas que também se reúnem para orar juntos, como a igreja de Atos
12.
02. Precisamos
orar, orar e orar, e em isso fazendo:
a. Até anjos Deus
poderá mover para nos ajudar;
b. “Dormentes”
serão acordados;
c. Presos poderão
ser libertos; (me perguntaram se eu estava orando para o Lula ser
liberto... A verdade é que precisamos orar para que ele, bem como outros, sejam
libertos da prisão espiritual em que se encontram)
d. Nos alegraremos
porque veremos o agir de Deus;
e. O mundo ficará
estarrecido, admirado, sem entender, e até irritado pelas coisas que acontecerão
e sobre as quais ele não tem nenhum poder;
f. O inimigo será
derrotado;
g. E a palavra de
Deus vai se expandir mesmo contra todas as probabilidades.
03. Então... oremos...
Pr. Walmir
Vigo Gonçalves
Igreja
Batista em Muqui – Setembro de 2018