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domingo, 12 de maio de 2013

Perigos que rondam a família

PERIGOS QUE RONDAM A FAMÍLIA

 

“Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor.” (Cantares 2:15 RC)

 

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.  E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” (Mateus 7:24-27 RC)

 

1.    “Perigos que Rondam a Família” – esse é o nosso tema hoje.

2.    São muitos os perigos. São tantos que não temos condições de considerar todos eles.

3.    Mas quero refletir com os irmãos brevemente em alguns deles.

4.    A ordem em que vou alistá-los para estarmos considerando-os é aleatória, não tendo nada a ver com grau de importância...

5.    Quero iniciar com uma palavra do Pr. Eli Fernandes de Oliveira, da Igreja Batista da Liberdade.

6.    Escrevendo sobre “A Crise na Família” para o site Click Família, o Pr. Eli assim se expressa:

 

Fala-se muito, hoje em dia, sobre a crise da família. Sociólogos, psicólogos, religiosos e outros, afirmam que o lar fracassou em seus objetivos, os pais falharam em seu desempenho. Além do insucesso das instituições governamentais em seus programas sociais diversos e da igreja cristã, nesta área. Afirma-se que a industrialização afastou da sociedade moderna o conceito de família, não só extensa (parentes em geral), pelas exigências da mobilidade geográfica, como também a nuclear (pais e filhos), pela expressão que novos padrões exercem. Não são mais as estruturas familiares que modelam a sociedade, mas o inverso tem acontecido... O homem de hoje casa-se aceitando uma alta probabilidade de que seu matrimônio fracasse. A porcentagem de divórcios cresceu assustadoramente, alcançando seu mais alto nível na história. O resultado da instabilidade da família está no número cada vez maior de filhos vivendo com um só dos genitores, e na troca freqüente de parceiros, na busca de novas modalidades de estilo de vida, que não exijam "papel passado". Jacques Grand´Maison escreve em "A Família Moderna, Lugar de Resistência ou Agente de Mudança?": "Os laços conjugais e familiares perderam sua força pelo atestado dos divórcios e da ruptura das gerações. Os velhos são colocados em asilos, os adolescentes agrupados fora da família, a relação conjugal tornou-se incerta após a revolução feminina... As trepidâncias modernas quebraram as âncoras familiares de estabilização". Podemos tomar medidas que salvem o casamento e contrabalancem o impacto das pressões sócio-psicológicas, econômico-políticas, que desagregam a família? Cremos absolutamente que sim. Conquanto futurólogos apontem para a probabilidade da desagregação familiar, nenhum, que saibamos, prediz o desaparecimento puro e simples da família como tal. Através dos tempos, a família tem se defrontado com mudanças, mas não desapareceu. É na família que se realiza o crescimento integral do ser humano. Isto implica na satisfação das necessidades básicas: afetiva, sexual, intelectual, material, espiritual e relacional. Podemos ver família assim, cumprindo suas funções básicas: reprodutiva, de nutrição, educacional e social. Para a preservação da família, é necessário o resgate de sua fundamentação religiosa. Na concepção cristã, baseada na Bíblia, a família foi constituída por Deus e ela deve tê-lo como fator principal. Assim, ficam compreendidos os fundamentos cristãos da família: unidade, indissolubilidade e hierarquia nas relações de nupcialidade, paternidade, filiação e irmandade, conforme expõe Jorge Atiencia em "Uma Teologia para o Matrimônio e Família". No seio de uma família genuinamente cristã, as pessoas encontram-se e vivem, no nível mais profundo, as relações significativas, porque cada um de seus componentes teve um encontro com Deus e achou ânimo para promover, não somente o crescimento integral uns dos outros, mas a própria perpetualidade da família, instituição divina.

 

7.    Você pode dizer ‘amém’ para a parte final desse artigo de Eli Fernandes?

8.    Há problemas, mas também há solução! Há perigos, mas também há meio de se proteger desses perigos.

9.    Quais são alguns dos perigos que rondam a família hoje?

10. Vejamos:

 

I. O perigo da violência doméstica

 

1.    Quanta violência!

2.    Quanta violência dentro do seio familiar!

3.    Você consegue se lembrar de algum caso?

4.    Dois que inundaram a Mídia foram:

a.    Caso Nardoni

b.    Suzane Von Richtofen

5.    Estes são casos famosos, que foram noticiados, talvez pelo tamanho da violência...

6.    Quantos outros casos há que não são noticiados!

a.    Quantas crianças estão sofrendo violência, abusos, por parte daqueles que deveriam protegê-las.

b.    Quantas esposas têm sofrido violência por parte do marido...

c.    Não faz muito tempo vi noticiado na Mídia local de onde vivia antes que um homem foi à delegacia dar queixa de sua mulher porque estava apanhando dela.

7.    A violência doméstica tem alcançado proporções inimagináveis e tem encontrado espaço até mesmo dentro de lares cristãos.

8.    Isso é característica dos tempos finais. Veja o que Paulo disse a Timóteo:

 

“Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem.” (2 Timóteo 3:1-3 NTLH)

 

9.    Vamos a outro perigo:

 

II. Perigos de ordem sexual

 

1.    A facilidade de acesso à pornografia nos últimos tempos (tempos da internet)

a.    No passado era mais difícil porque era muito “flagrante”.

b.    Hoje é mais fácil...

2.    O exaustivamente propagandeado “sexo livre” desde que “seguro”.

 

"O chamado 'sexo seguro', propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, 'radicalmente não seguro', e mais, gravemente perigoso. A pessoa alí, de fato, encontra-se em perigo, tal como em perigo fica, por sua vez, a família. Qual é o perigo? É a perda da verdade acerca de si própria, a que se junta o risco da perda da liberdade e, conseqüentemente, perda do amor próprio... 'Um amor não belo, ou seja, reduzido à mera satisfação da concupiscência' (cf.1Jo 2,6), ou a um uso recíproco do homem e da mulher, torna as pessoas escravas das suas fraquezas." (JP II)

 

3.    O Mito da grama mais verde. (Esse mito tem dissolvido muitas famílias)

 

III. O perigo das drogas

 

1.    A esse respeito escreveu Gilson Bifano:

 

DROGAS - NÃO HÁ FAMÍLIAS IMUNES – Há alguns anos esteve no Brasil o Dr. Thomas Gleaton, um dos mais atuantes líderes de combate às drogas entre os jovens americanos, o Pride, sigla em inglês para Instituto Nacional de Pais para a Educação sobre as Drogas. Gleaton afirmou, em uma das suas palestras, que o maior perigo é acreditar que a ameaça é remota. O que Thomas Gleaton tentou transmitir foi a mensagem de que nenhuma família é imune a este problema mundial. Os pais devem estar atentos para a possibilidade de que, por diversas razões, seus filhos possam, um dia, experimentar drogas e até se tornarem dependentes. Willian e Nancy Perkins, líderes da Marcha pela América e autores do livros "Criando seus filhos saudáveis num mundo cheio de drogas" afirmaram: "Vimos, por toda a América, pais de todas as procedências com filhos envolvidos com álcool e outras drogas. Prefeitos, pastores, empresários, diretores de escolas, motoristas, professores – todos com filhos consumindo drogas". Negando a ameaça das drogas, a família deixa de estar preparada para enfrentar o problema. A negação da possibilidade não faz com que a ameaça deixe de existir. A negação da possibilidade faz com que os pais deixem de entrar em ação. A Pedagogia do Medo, que muitas vezes se apresenta através de frases do tipo "se um dia eu o encontrar usando drogas, vou acabar com você de tanta pancada" ou "se eu o apanhar com drogas você nunca mais vai morar nesta casa!", não faz com que os filhos evitem as drogas. Além da demonstração de afeto, amor, aceitação, fortalecimento da auto-estima, o melhor caminho é o do diálogo desde a mais tenra idade. Para isto, os pais devem estar informados sobre os efeitos das drogas, entenderem seu impacto e as mudanças de comportamento que elas acarretam. Os pais devem, de vez em quando e de maneira informal, conversar com os filhos, explicando-lhes como o uso de drogas pode transformar suas vidas e os problemas que eles terão pela frente. Como pais, não podemos impedí-los de usar drogas, mas podemos educá-los e alertá-los quanto aos perigos e conseqüências desagradáveis. Ao ouvirem juntos uma notícia sobre drogas, inicie uma conserva sobre o tema. Perguntem o que eles têm aprendido, o que eles pensam sobre drogas, se conhecem casos de uso de drogas em seus colégios. Somente através de informações sólidas, lógicas e razoáveis os pais podem dar condições aos filhos de dizerem "não" às drogas.

 

 

IV. O perigo da falta de atenção / tempo / cuidado de uns para com os outros

 

1.    Veja a seguinte história:

 

Havia uma jovem muito rica que não conseguia conciliar tudo na sua vida, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida sempre estava deficitária em alguma área.  Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois... Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: UMA FLOR caríssima e raríssima, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. E disse à ela: "Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, e às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores." A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza rara. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, sua raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido. Seu pai então respondeu: "Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido, sua família e seus amigos! Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela." Cuide das pessoas que você ama! E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado? Lembre-se sempre da flor, pois como ela são as Bênçãos do Senhor, Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar.

 

V. O Perigo do Mau Exemplo dos Pais

 

1.    História negativa: Brincando de pai e mãe

2.    História positiva:

 

Conta-se que certo pastor foi visitar que estava chegando para sua comunidade. A mãe e as crianças estavam em casa, mas o pai tinha saído. O pastor disse que visitaria mais tarde, mas as crianças disseram: "Espere uns poucos minutos. Papai logo estará em casa". Então as crianças começaram a falar animadamente sobre seu pai e as coisas que ele fazia. Logo o pai chegou. O pastor se surpreendeu. Da conversa das crianças ele esperava encontrar um homem grande, vistoso, bem vestido, quem sabe com um belo terno, gravata e uma pasta de executivo nas mãos. Em vez disso, ele viu um homem médio, de aparência comum, uma pessoa a quem você não olharia duas vezes se encontrasse na rua. Mas uma coisa o pastor percebeu, aquele homem de aparência frágil tinha o respeito de sua família

 

 

VI. O perigo da falta de compreensão, por parte do casal, da diferença entre os gêneros.

 

1.    Um casal é constituído por um homem e uma mulher, e entre o homem e a mulher há diferenças marcantes que precisam ser compreendidas.

2.    Quando se ignora essas diferenças, principalmente algumas, o relacionamento pode ser grandemente prejudicado, mas quando as mesmas não são ignoradas, mas reconhecidas e respeitadas, então muitas dificuldades serão vencidas mais facilmente e isso trará saúde ao relacionamento conjugal.

3.    Pierre Weil, ao escrever sobre as relações humanas na família e no trabalho, fez uma lista com traços característicos do sexo masculino e do sexo feminino. Abaixo alisto alguns desses traços.

 

HOMEM

MULHER

Razão e raciocínio

Intuição e sentimento

Inteligência abstrata

Inteligência concreta

Percepção do conjunto

Percepção dos detalhes

Atividade profissional

Atividade doméstica

Predomínio da força

Predomínio da beleza

Conquistar

Atrair

Proteger

Ser protegida

Quer satisfação sexual rápida

Quer afeto e carinho preliminarmente

 

4.    Homem e mulher são diferentes. Ignorar essas diferenças pode prejudicar grandemente o relacionamento e, conseqüentemente, a família

 

Concluindo

 

1.    Esses e muitos outros perigos são quais “raposinhas que querem fazer mal à nossa vinha”. Temos que tomar cuidado com eles.

2.    Como podemos nos precaver? A principal maneira é construindo nossa “casa” (nossa família) sobre o terreno firme, a “rocha”, que é a Palavra do Senhor.

3.    Uma pequena história diz que

 

Dois passarinhos começaram a construir seu ninho numa árvore muito baixa. A mulher, vizinha, ficou preocupada. Tentou enxotar os passarinhos, avisando-os que seu ninho estava muito baixo. Mas os passarinhos iam e regressavam. Outro dia, quando varria o quintal, a mulher percebeu que os dois passarinhos estavam voando aflitos de um lado para o outro. Ela correu para verificar o ninho e viu que ele estava vazio; os ovinhos haviam desaparecido.

 

4.    Assim também é com o nosso lar. Ele não deve ser construído no “baixo”. Ele deve ser construído no “alto”, sobre a “rocha” firme que é a palavra do Senhor.

5.    Os perigos continuarão a rondá-lo, mas serão muito menos eficazes, quando não sem eficácia alguma.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

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