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quarta-feira, 22 de maio de 2019

Santificação

SANTIFICAÇÃO

– sem a qual ninguém verá o Senhor –

 

Prezados, queridos, estimados e preciosos irmãos, eu vos saúdo com a graça e a paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

 

Para nossa reflexão hoje consideremos a importante orientação que lemos em Hebreus 12.14: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.

 

É importantíssima essa orientação, então é bom lermos várias vezes, gravar na mente e praticar.

 

Na Bíblia aprendemos sobre um costume da religião judaica chamado “ablução”. Ablução era a “lavagem cerimonial”, isto é, a cerimônia de purificação por meio de água. Havia quatro tipos:

 

1.    A lavagem das mãos – No Velho Testamento não a encontramos explicitamente requerida, mas no Novo Testamento a encontramos sendo requerida pelos judeus. Tornou-se uma prática generalizada cuja não observância era considerada como um grande pecado. Em Mateus 15.2, por exemplo, encontramos alguns escribas e fariseus de Jerusalém questionando Jesus: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.

 

2.    A lavagem dos pés e das mãos, em preparação para o serviço sacerdotal (Veja Êxodo 30:17-21 e 40:31).

 

3.    A imersão do corpo inteiro, que simboliza a purificação do homem inteiro, a fim de poder participar plenamente da adoração ao Senhor. Veja Levítico 16:23 e 24; 8:6; 14:8; 15:5-10 e Números 19:19. Nesses textos encontramos o sumo sacerdote no dia da expiação, Arão e seus filhos, os leprosos e pessoas que tivessem se maculado por causa de contatos proibidos, passando e sendo ordenados a passarem por essa ablução. Os prosélitos (pessoas que aderissem ao judaísmo) também tinham que passar por tal lavagem.

 

4.    E a lavagem dos vasos, casas, vestes e outros itens usados para propósitos religiosos.

 

Estes cerimoniais simbolizavam a preocupação com a pureza apropriada (santidade), de modo a estar isento das contaminações do mundo, e assim poder aproximar-se do Deus Santo.

 

Bem, no Cristianismo não temos mais isso; não temos mais lavagem cerimonial com água das mãos, nem dos pés, nem do corpo inteiro, nem de objetos, nem casas, nem de vestes e nem de quaisquer outras coisas para fins religiosos. MAS continua a necessidade da santificação. Sonos chamados a viver uma vida santificada.

 

E viver uma vida santificada significa viver uma vida separada, em dois sentidos:

 

1.    Primeiro, uma vida separada DAS coisas pecaminosas deste mundo. Nós somos, diz a Palavra, o templo do Espírito Santo, e, se assim o é, não podemos profanar este templo contaminando-o com as coisas pecaminosas deste mundo. E isto é muito sério, apesar de que muitos há que não levam tão a sério assim. Das obras da carne, que são, conforme lemos em Gálatas 5.19-21, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, coisas como as que, por exemplo, somos exortados a mortificar, em Colossenses 3, destas coisas devemos nos separar.

2.    E, em segundo sentido, uma vida separada PARA Deus. Paulo, aos Coríntios diz que o nosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em nós proveniente de Deus, e que não somos de nós mesmos, porque fomos comprados por bom preço, e, sendo assim devemos glorificar a Deus tanto em nosso corpo quanto em nosso espírito os quais, ambos, pertencem a Deus (1 Coríntios 6.19-20)

 

Então, meu querido irmão, preste muita atenção, porque é algo seriíssimo: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 

Maio 2019

 

FONTES DE CONSULTA:

1)     Dicionário Bíblico Almeida, em A Bíblia Online 2.01 da SBB)

2)     O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, volume 6: Dicionário. Autor: R. N. Champlin, Editora: Candeia.

 

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