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domingo, 6 de abril de 2014

ELE FEZ ALGO POR NÓS


ELE FEZ ALGO POR NÓS

 

1.    Leitura bíblica:

 

João 1.1-5 e 9-14 (versão RC):

 

1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; 5 e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam... 9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, 10 estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. 14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”

 

Isaías 53.1-7 (versão RA):

 

1 Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? 2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. 3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. 4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.”

 

1 Coríntios 15.3 (versão RC):

 

“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”

 

2.    Oração.

3.    Em seu livro “A Atualidade dos Dez Mandamentos”, Isaltino Gomes Coelho Filho, comentando o primeiro mandamento, onde Deus ordena: “não terás outros deuses diante de mim”, diz que Deus podia fazer essa exigência, pois Ele era (e é) o único Deus, e havia feito muito pelo povo de Israel. Veja as palavras do autor:

 

“Mas, por que o pedido ‘não terás outros deuses diante de mim’? Não se deve pensar que há outros deuses e que Yahweh os tema. Não! A exclusividade é pedida porque só há Ele. Só Ele é Deus e não há ninguém além dEle. “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus... fora de mim não há outro; eu sou o Senhor e não há outro” (Is. 45.5-6)... Por aquilo que fez, Yahweh podia pedir exclusividade de seu povo. Ele somente, e mais ninguém. Ele devia ser adorado pelo que fez e pelo que era”.

 

4.    Trazendo a realidade deste mandamento para a atualidade, Isaltino diz:

 

“Da mesma forma devemos pensar que Deus se revelou em Seu Filho Jesus Cristo como Salvador. ‘Deus estava em Cristo’, diz 2 Co. 5.19. ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós’, diz João 1.1 e 14. Ele fez algo por nós: Cristo morreu por nossos pecados (1 Co. 15.3). Não estivemos no Egito geográfico, mas no espiritual fomos libertados do poder do pecado, tirados do domínio das trevas e transportados para o reino do Filho do Amado... Ele, e só Ele deve merecer nosso culto, nossa confiança, e deve ser a paixão maior de um cristão”

 

5.    Ele, Deus, em Jesus, fez algo por nós, algo grandioso, e os textos que lemos inicialmente revelam-nos isso. Vejamos:

 

I. Primeiro: Ele se fez carne.

 

1.    Vemos isso em João 1.14: "O Verbo se fez carne"

2.    Em Jesus Deus se fez carne.

3.    Deus não é "carne", sabemos! Deus é Espírito! À mulher Samaritana, em João 4, Jesus disse, dentre outras coisas, que "Deus é Espírito..."

4.    Mas, em Jesus, "Deus se fez carne". Ora, Deus não deixou de ser Deus, mas tornou-se "Deus em carne humana".

5.    O Verbo, que, conforme lemos no verso 1 de João 1, "era" desde o princípio e que estava com Deus e que era o próprio Deus, "transforma-se, agora, num evento temporal, num ponto da história, limitado à circunstância do tempo... Ele, através de quem toda a criação ganhou existência, torna-se, agora, uma criatura finita". Ele continuou 100% Deus, mas também tornou-se 100% homem. O infinito sujeitou-se à finitude, o Eterno conformou-se ao tempo, o Sobrenatural reduziu-se ao natural, o Verbo preexistente esvaziou-se de Sua glória divina tornando-se homem e tomando o lugar de servo; a Majestade Divina foi encoberta pela carne.

6.    E ele fez isso por nós! Ele não fez isso por alguma necessidade Sua própria, mas por uma necessidade nossa!

7.    Deus, no Antigo Testamento, havia feito muitas promessas de demonstrar misericórdia a nós através de um varão para isto destinado. E quem dentre os homens poderia ser esse varão? Ninguém!!! E, por isso e para isso, Jesus se fez carne, para confirmar as promessas de Deus em nosso favor.

a.    Cristo se fez carne para destruir as obras do diabo, derrotar, como homem, a satanás...

 

“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 João 3:8 RA)

 

“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,” (Hebreus 2:14 RA)

 

b.    Cristo se fez carne para, na carne, nos dar exemplo de uma vida santa, consagrada a Deus.

c.    Cristo se fez carne e habitou entre nós para ser o portador de uma nova aliança entre nós e Deus...

8.    O Verbo Divino humilhou-se a Si mesmo por nós.

 

II. Segundo: Ele habitou entre nós... e sofreu as nossas dores.

 

1.    "Habitou" significa "tabernaculou" ou "armou tenda". Se com isso o Espírito Santo não faz uma referência direta, pelo menos nos faz lembrar que Deus uma vez já "tabernaculou" entre seu povo, porém de forma apenas "gloriosa", "Majestosa". Em Êxodo 25 Deus dá instruções a Moisés sobre algumas coisas para o povo fazer, dentre elas, construir um tabernáculo para que Ele – Deus – pudesse habitar entre eles. Em êxodo 40, depois de o tabernáculo ficar pronto, lemos que "uma nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo".

2.    Em Cristo, Deus novamente "tabernaculou" entre nós. Porém, desta vez, além de glória, houve humilhação e sofrimento. Deus, em Cristo, sofreu as NOSSAS dores. Vimos isso de forma profética em Isaías 53.1-7, profecia já cumprida.

 

II. Terceiro: Ele Morreu Por Nós

 

1.    Vemos isso em 1 Coríntios 15.3

2.    Cristo morreu por nós para sancionar, tornar legal o testamento divino favorável a nós.

3.    Veja Hebreus 9.16-17: “Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador.”

4.    A morte de Cristo foi vicária, isto é, substitutiva, em nosso lugar, e satisfez a justiça divina que exigia a nossa condenação. A morte de Cristo foi um ato Redentor.

 

Concluindo

 

1.    Deus, em Cristo, se fez carne;

2.    Deus, em Cristo, habitou entre nós e sofreu as nossas dores;

3.    Deus, em Cristo, morreu por nós.

4.    Tudo Ele fez *por nós*.

5.    Diante disso, qual deve ser a nossa reação?

6.    A resposta é simples: "devemos nos dar àquele que se deu por nós", devemos "nos apresentar a ele em sacrifício *vivo*..."

7.    Se Deus, na Pessoa do Filho, se fez carne, habitou entre nós, sofreu as nossas dores e morreu por nós, o mínimo que podemos fazer é viver por ele e por sua causa; devemos viver de forma tal para ele que seja também nossa a expressão de Paulo "Não sou mais eu quem vivo, mas Cristo vive em mim..."

8.    Nada que fizermos poderá ser considerado grande demais, como bem se expressou o atleta inglês C. T. Studd: "Se Jesus é Deus e morreu por mim, nenhum sacrifício meu por ele é grande demais". Isaac Watts também expressou a mesma verdade quando escreveu: "Amor tão admirável e sublime requer meu coração e minha vida, tudo o que tenho e sou".

9.    Tem sido essa a nossa reação?

10. Quero desafiar você nesta manhã a decidir-se por reagir assim diante de tal amor e sacrifício; quero desafiar você a se dar mais, e mais, e mais, e mais... por Cristo e pela causa de Cristo, considerando que nada é custoso demais diante daquilo que Cristo fez por você.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

Muqui – Abril de 2014

segunda-feira, 24 de março de 2014

O QUE É ISSO PARA TANTOS?

 

O QUE É ISSO PARA TANTOS?

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 

 

“Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos: mas que é isto para tantos?” (João 6:9 DO)

 

1.    A história é uma velha conhecida nossa. Quem foi criado na igreja conhece essa história desde criancinha. Trata-se do registro do magnífico episódio da multiplicação dos pães e peixes.

a.    Uma enorme multidão – só os homens eram quase cinco mil – por causa dos milagres que haviam visto Jesus realizar, curando enfermos, o seguiu até uma região próxima ao mar da Galiléia.

b.    Jesus desafia seus discípulos a proverem pão para a multidão;

c.    mas onde comprar tantos pães, e quanto dinheiro seria necessário?

d.    Havia apenas um rapaz que tinha levado cinco pães de cevada e dois peixinhos.

e.    E então, a partir desses cinco pães e dois peixes, Jesus realiza o grande milagre da multiplicação desses pães e peixes.

f.     Todos ali se fartam e ainda sobram doze cestos cheios de pedaços.

2.    Essa história, quando estamos vivendo em clima de campanha de Missões, nos faz lembrar de uma multidão muito maior, composta não por milhares, mas por bilhões de pessoas, espalhada pelo mundo inteiro, que está espiritualmente perdida e caminhando a passos largos para a perdição eterna caso não se alimente com o Pão da Vida que é o nosso Senhor Jesus.

3.    Em ambos os casos podemos identificar problemas, mas também a solução, sendo os problemas diferentes, mas a solução a mesma.

4.    Pensaremos hoje um pouco sobre esses problemas e a solução dos mesmos.

 

I. Os problemas e a solução na época e local em que ocorreu o episódio da multiplicação dos pães e peixes.

 

1.1. Os Problemas

 

1.    Havia uma grande multidão para a qual Jesus queria que os seus discípulos provessem pão.

a.    Mas onde encontrar pão para tanta gente?

b.    E quanto ao dinheiro?

c.    Quanto seria necessário?

d.    Havia o suficiente?

2.    Nós vivemos hoje em um tempo de coisas modernas e que se modernizam cada vez mais velozmente, mas experimente tentar comprar para já pão o suficiente para saciar a fome de mais de cinco mil pessoas.

3.    Vamos supor que dez mil pães sejam suficientes.

4.    Mas tem que ser pra hoje, pra hora do almoço.

5.    Você vai ter um grande problema nas mãos.

6.    Vai ter que pedir aos irmãos que têm carro para que saiam a percorrer a cidade e talvez uma ou duas cidades vizinhas, comprando pães aqui e ali e, se conseguir os dez mil pães, várias viagens serão necessárias para se trazê-los até aqui.

7.    E o dinheiro?

8.    A padaria mais barata que eu conheço vende pão, tipo francês, por cerca de quarenta centavos cada; isso significa que serão necessários R$4.000,00, se todos venderem no mesmo preço (tem lugar que um pão custa 50 centavos).

9.    O povo está aí, querendo comer; vamos juntar o dinheiro que temos aqui pra ver se conseguimos esse total?

10. É certo que para alguns, em algumas regiões, isso não seria tão difícil, mas para nós... Aqui...!?

11. Agora imagine a dificuldade dos discípulos de Jesus (doze) lá no passado, distante da tecnologia que temos hoje para fazer pão, tendo que procurar e trazer tais pães a pé... A dificuldade seria monstruosa!

 

1.2. A Solução

 

1.    Uma solução seria despedir a multidão para que pudesse ir e comprar comida pelas aldeias.

2.    Mas Jesus não queria isso, e nem queria o dinheiro da multidão.

3.    O que ele pediu a seus discípulos, certamente para testá-los e depois manifestar mais uma vez o seu poder, é que eles mesmos dessem de comer à multidão.

4.    Mas isso seria algo quase, se não realmente impraticável, devido à urgência com que essa necessidade carecia de ser atendida.

5.    E aí Jesus se revela como sendo ELE a solução. E como ele agiu, solucionando a questão, todos já o sabemos. Mas não posso deixar de destacar a atitude do rapaz que levara os cinco pães e os dois peixinhos, a atitude de colocar à disposição de Jesus aquilo que ele possuía, ainda que pouco.

6.    O que é isso para tantos? – perguntou André.

7.    Mas foi o suficiente para, nas mãos de Jesus, se transformar em alimento para todos e ainda sobejar.

 

II. Os problemas e a solução hoje, diante dos bilhões que precisam se alimentar do Pão da Vida.

 

2.1. Os Problemas

 

1.    Nesse caso a falta de pão não é um dos problemas.

2.    O Pão existe, e é um só, mas suficiente para todos, sejam quantos forem – o Pão da Vida, que é o nosso Senhor Jesus.

3.    Quais seriam então os problemas?

4.    Vejamos:

a.    Bilhões de pessoas estão perdidas e em franca peregrinação rumo à perdição eterna;

b.    Estes bilhões estão espalhados em uma extensão territorial que abrange o mundo inteiro, sendo muitos desses territórios hostis ao evangelho de Jesus. Veja as seguintes imagens, extraídas do Site Portas Abertas. Elas mostram os dez países onde há mais perseguição e a última mostra uma classificação geral da perseguição – onde seguir a Cristo pode custar a vida.

·         No meu computador pessoal: Powerpoint

·         No site Portas Abertas: IMAGENS

 

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c.    Consequentemente, ainda que o Pão seja suficiente para todos, para se levá-lo e “oferecê-lo” a todos, muita disposição, muita gente, muitos recursos tecnológicos e financeiros, além de muita coragem e outras coisas, se fazem necessários.

d.    Muitos discípulos de Jesus têm se esforçado bastante, ainda que sempre se possa esforçar um pouco mais, mas outros nem tanto, outros quase nada, e ainda outros literalmente nada.

5.    Apesar dos problemas, a obra tem sido realizada.

6.    Mas a mesma pergunta de André, lá no passado, cabe aqui: “mas o que é isso para tantos?”

7.    Em se tratando de Batistas, ficamos emocionados quando tomamos conhecimento do que tem sido realizado, quando vemos que o quadro de missionários cresceu, que novos projetos têm sido realizados, mas ao olharmos para a multidão, forçosamente temos que nos perguntar: “mas o que é isso para tantos?”

 

2.2. A Solução

 

1.    A solução continua a mesma: Jesus.

2.    A solução está em Jesus multiplicar, no caso, não o Pão, mas os recursos, sejam eles financeiros, tecnológicos, humanos...

3.    Mas algo interessante temos que notar: Jesus multiplica a partir do pouco que liberalmente e por amor colocamos em Suas mãos.

4.    Quando eu digo pouco não o digo em relação àquilo que possuímos, mas em relação à necessidade da multidão.

5.    Cinco pães e dois peixes era pouco em relação à multidão, mas era tudo o que o rapaz possuía no momento; muito, portanto, para ele.

6.    O que estou querendo dizer é que não adianta pegarmos aquelas moedinhas que estavam jogadas em uma gaveta de nossa casa e das quais nem daríamos falta se as perdêssemos, ou aquele tempinho ocioso ou qualquer outra coisa insignificante para nós e darmos a Jesus como se fosse uma esmola, esperando que ele multiplique e descrendo depois se ele não o fizer. O que colocarmos nas mãos de Jesus, seja o que for, temos que colocar com liberalidade, com dedicação, por amor, com interesse de fato pelo Reino de Deus... Quando todos agirmos assim, o mundo será alcançado, pessoas serão abençoadas, salvas... O pouco, em relação à multidão, nas mãos de Jesus é mais que suficiente.

7.    Mas como é que Jesus multiplica?

8.    O nosso Deus é criativo. Ele trabalha de formas as mais diversas.

a.    Ele começou criando o mundo e tudo o que nele há a partir do nada, e depois continuou criando a partir do que já havia criado, e assim fez uma multiplicidade de variedades de plantas, animais, minerais, cores...

b.    Através de Moisés Ele fez sair água da rocha, cair maná do céu, enviou codornizes para prover o povo de carne e preservou até o calçado e as roupas do povo durante os quarenta anos de peregrinação (quanto às roupas e o calçado veja Deuteronômio 29.5).

c.    Através do Profeta Elias, Deus fez com que a farinha da panela e o azeite da botija da viúva de Sarepta não se acabasse enquanto durou a seca (1 Reis 17.10ss). E por aí vai...

9.    Veja agora esse fato interessante e atual inserido no E-book de sermões e ilustrações do Pr. Walter Pacheco:

 

Conta-se que certa vez um menino ouvira uma mensagem sobre o trabalho missionário entre os pagãos. Pelas necessidades daqueles povos que vivem nas trevas, o menino procurou a esposa do pastor e entregou-lhe uma moeda de pouco valor. Aquela senhora estava fazendo um embrulho com roupas, remédios e alimentos para enviar ao oriente. Ela comprou um folheto com aquela pequena moeda e colocou-o dentro do pacote. O folheto caiu nas mãos de um dos chefes da Birmânia, que por meio de sua leitura converteu-se ao evangelho. Mais tarde esse chefe, depois de haver experimentado as alegrias da salvação, falou da sua regeneração a seus amigos. Ao ouvirem seu testemunho, muitos deles também se converteram. Depois, foi organizada uma igreja que por sua vez, solicitou um missionário. Como fruto desse trabalho, quinze mil pessoas, direta ou indiretamente, foram atingidas pelo evangelho. E tudo isso devido a uma pequena moeda!

 

10. Que extraordinário!

11. É assim que Deus trabalha!

12. De forma simples, e também de forma fantástica, de forma diversificada.

13. O irmão acha isso inacreditável?

14. Se não podes crer que Deus pode trabalhar assim, então menos ainda podes crer nos exemplos bíblicos acima e nem na multiplicação dos pães e peixes.

 

Conclusão

 

1.    O que é isso para tantos?

2.    Os recursos de fato são poucos em relação à multidão. Mas quando nós colocamos os recursos à disposição de Jesus e trabalhamos neles e com eles sob a orientação de Jesus, eles se tornam suficientes e podem até sobejar.

3.    Então, não retenha o recurso para a realização da obra de Deus aqui ou acolá que Deus deixou com você. Apresente-os!

a.    Apresente a Deus o que você tem;

b.    apresente a Deus aquilo que você sabe fazer;

c.    apresente-se a si mesmo a Deus para Ele capacitar você e fazer através de você coisas fantásticas e que vão servir para a edificação da igreja, do Reino, e para abençoar a grande multidão carente do Pão da Vida.

 

No Senhor,

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

Muqui – Março de 2014